Saiba quais filmes o ajudam conversar sobre valores com os catequizandos
05/07/2018Em tuas mãos, entrego meu coração
06/07/2018* Dinâmica de inicio: Sentar em uma roda todos e no meio colocar uma imagem do menino Jesus/Deus. No centro fazer um círculo com barbante.
Cada participante recebe uma folha e uma caneta. Falar a todos para desenharem ou escreverem um objeto que gosta muito ou uma atitudes/valor que deseja oferecer da sua vida a Deus.
Cada um vai falar o que é e o porquê e colocar no centro.
Ao final refletir que o que você tem a oferecer a Deus, você deve oferecer para o seu próximo.
Para ler: Tiago 5, 1 – 6 e Atos 4, 32 – 37
Para conversar
1. Para ser feliz é preciso ser rico? Por quê?
2. Qual é o segredo da felicidade?
3. Cristo era rico no céu, mas nasceu pobre. O que isso nos ensina?Hoje em dia muitos pensam no dinheiro para serem felizes. Os meios de comunicação social, quem vivem do consumismo, espalham aos quatro cantos e por todos os modos que ter dinheiro é a coisa mais importante do mundo.
As pessoas deixam de lado o ser, ou seja, suas realizações mais íntimas e profundas, suas vocações, a alegria de viver, o serviço ao próximo, uma vida mais tranquila, sem ambições exageradas (valores espirituais), para ter: ter dinheiro de sobra, ter carro do ano, ter aparelho de som sofisticado, ter isto, ter aquilo (valores materiais). E para isso deixam a Igreja, o lazer, a convivência, adoecem, ficam estressados etc.
O ser humano precisa de valores materiais e espirituais para viver. Isso, entretanto, deve ser bem equilibrado, para que vivamos felizes. Se buscarmos os valores materiais sem procurar ao menos na mesma (ou até maior) intensidade os valores espirituais, a nossa vida torna-se-á um verdadeiro inferno.
No trecho acima dos Atos dos Apóstolos, vemos como os primeiros cristãos partilhavam tudo o que tinham: “e não havia entre eles indigente algum”. Nesse caso, o “ter” está a serviço do “ser”. Os jovens de hoje acreditam que o ser é importante, mas chegaram à conclusão que para ser é preciso ter. Já não é mais a luta entre o ser e o ter, pois ambos se fundiram: “eu vou ter, para poder ser alguém na vida”.
Sem valores humanos e espirituais, de nada adianta aos homens e mulheres terem muito dinheiro. Diz Jesus em Mt 16, 26: “o que aproveitará ao homem, se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar a sua vida?”
Jesus nos deu o exemplo. De rico, fez-se pobre, e morreu numa cruz. Se o dinheiro trouxesse a felicidade, talvez Jesus nascesse rico. Mas não traz. O segredo da felicidade é fazer a vontade de Deus, amá-lo e amar os irmãos. Se você fizer a vontade de Deus, amá-lo, partilhar seus bens e seus dons com o próximo, será uma pessoa cada vez mais feliz, pois Jesus prometeu a quem busca o Reino nada faltará (Mt 6, 33 – 34).
Eu diria que quanto mais uma pessoa deixa deixa o individualismo, procura estar a serviço da comunidade, da sociedade, das pessoas necessitadas (não só das pessoas pobres, mas também das doentes e carentes afetivamente), mais ela será feliz, mais alegre será a sua vida.
Diz Santa Tereza de Jesus: “Nada te perturbe, nada te espante. Quem com Deus anda, nada lhe falta. Só Deus basta”.
Para viver:
Procure equilibrar os valores materiais com os espirituais, ou seja, estude bastante, contente-se com poucos bens materiais, não fique pedindo a seus pais que comprem isso ou aquilo, seja generoso para com os outros, não seja uma pessoa “pão-dura”, nem egoísta, e sobretudo ame a Deus, e você será uma pessoa feliz e alegre. O mundo e a vida sempre lhe sorrirão.
Dinâmica 1:
Material: Fita adesiva, 5 cartolina de cores diferentes cortadas uma de cada cor no tamanho de uma folha de papel ofício.
Cortadas no tamanho que de para colar na testa de cada um. Descrição: Pedir para que os participantes formem um circulo e que fechem os olhos.
O coordenador deve pregar na testa ou na costa de cada um uma cor, e logo depois as cinco cartolinas de cores diferentes do tamanho de papel ofício, devem ser colados cada um em uma parede da sala.
O coordenador pode pedir par abrirem os olhos e que não podem conversar até o termino da dinâmica. O coordenador deve explicar que eles terão um certo tempo para descobrirem sua cor e se destinar pata perto da parede que tenha a sua cor. E tudo isto sem poderem ser comunicarem.
E os que não conseguirem terão que pagar uma prenda.
Recomendação: Com certeza algumas pessoas que iram entender 1º a dinâmica, onde iram para seu lugar e ficaram rindo dos colegas em vez de ajudá-los.
Ao termino o coordenador deve informar que todos venceram com exceção dos que chegaram 1º e não ajudaram os seus irmãos.
Dinâmica 2:
Material: Um local espaçoso.
Desenvolvimento: O animador explica a dinâmica: imaginem que agora estamos dentro de um navio, e neste navio existem apenas botes salva-vidas para um determinado número de pessoas, quando for dita a frase “Ta afundando”, os participantes devem fazer grupos referentes ao número que comporta cada bote, e quem ficar fora do grupo será “devorado” pelo tubarão (deve-se escolher uma pessoa com antecedência para ser o tubarão).
O número de pessoas no bote deve ser diminuído ou aumentado, dependendo do número de pessoas.
Responder às seguintes perguntas:
– Quem são os tubarões nos dias de hoje? Quem é o barco? Quem são os botes?
– Alguém teve a coragem de dar a vida pelo irmão?
Dinâmica 3:
Material: uma maleta chaveada, chave da maleta, dois lápis sem ponta, duas folhas de papel em branco, dois apontadores iguais.
Desenvolvimento: forma-se duas equipes.
A uma equipe entrega-se a maleta chaveada, dois lápis sem ponta e duas folhas de papel em branco dentro da maleta.
A outra equipe entrega-se a chave da maleta e dois apontadores iguais.
O coordenador pede que as duas equipes negociem entre si o material necessário para cumprimento da tarefa que é a seguinte: ambas deverão escrever Eu tenho Pão e Trabalho.
A equipe vencedora será a que escrever primeiro e entregar a frase para o coordenador.
A frase deve ser anotada no quadro ou em cartaz em letra grande e legível.
Dinâmica 4:
Do grande grupo escolher uma boa parte para a vivência da dinâmica. Com este grupo, prosseguir da seguinte forma:
Formar três grupos (Não falar nada a qual classe eles pertence, apenas divide o grupo em quantidades diferentes de participantes):
1- o grupo menor (classe burguesa);
2- o grupo um pouco maior (classe média);
3- o grupo formado pela maioria (grupo pobre).
O 1º grupo (1) recebe excesso de balas; o 2º grupo (2) recebe uma quantia que dá, mais ou menos, para todos; o 3º grupo (3) recebe uma quantia que é totalmente insuficiente.
Deixar que o grupo mesmo se dê conta do que está acontecendo e observar as reações.O grupo que não participa da dinâmica (grupo observador) anota todos os fatos que acontecem.
Em plenário
1) Aos que vivenciaram a dinâmica, perguntar:
– o que sentiram? como se sentiram? o que representa cada grupo? como reagiram diante da situação vivenciada?
2) Ao grupo observador, perguntar:
– o que viram? Que fatos, atitudes chamaram a atenção?
3) Perguntar a todos:
– Que lições podemos tirar daquilo que vivemos nesta dinâmica?
Por Gabriely Fernanda Bataier (Via Catequese Católica)