Dando continuidade à avaliação dos projetos sociais, de entidades sem fins lucrativos, o Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade, o FNS, se reuniu na sexta-feira, 4 de agosto, para decidir quais dos 113 projetos que atenderam os requisitos constantes no edital de 2023, cadastrados para a segunda fase, irão receber os recursos provenientes do Fundo.
O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e membro do Conselho Gestor, dom Ricardo Hoepers, salientou que a reunião foi um momento importante para que possam dar continuidade na distribuição dos recursos do Fundo para a realização de grandes e importantes projetos que acontecem no Brasil todo.
De acordo com dom Ricardo, a reunião é mais um passo a ser dado e espera que o Conselho possa ajudar muitas comunidades e entidades que pedem recursos.
“Cada vez mais o Fundo Nacional de Solidariedade se torna um sinal concreto de comunhão solidária, economia solidária e partilha solidária dos bens em prol daqueles que mais necessitam”, considerou dom Ricardo.
O coordenador do Departamento Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Franklin Ribeiro, explicou que dos 113 projetos aptos a serem avaliados, nesta ocasião, 68 deles fazem parte do eixo 1 do edital, ou seja, são voltados para o enfrentamento da insegurança alimentar; 26 são projetos produtivos voltados para geração de emprego e renda (que fazem parte do eixo 2) e 19 são voltados para formação para a ação sociotransformadora (eixo 3).
Dos 113 projetos avaliados foram aprovados, pelo Conselho Gestor, 73 projetos que estavam em sintonia com o objetivo geral e os objetivos específicos da Campanha da Fraternidade 2023, de cunho essencialmente social, de defesa incondicional da vida e dos princípios cristãos.
O valor total distribuído entre os 73 projetos será de R$ 1.974.936,90, sendo 57 voltados ao eixo 1 (enfrentamento da insegurança alimentar); 10 são do eixo 2 (geração de emprego e renda) e 6 do eixo 3 (formação para a ação sociotransformadora).
A próxima e última reunião do Conselho Gestor será realizada no dia 29 de setembro. As entidades que queiram cadastrar novos projetos deverão apresentar seus pedidos, através do site do FNS, no período de 5 de agosto a 11 de setembro, até às 17h.
Diferentemente da primeira reunião, para essa segunda fase de avaliação, o Conselho Gestor recebeu, em sua maioria, projetos de entidades que se cadastraram pela primeira vez no sistema do FNS. Franklin Ribeiro, do Departamento Social da CNBB, apontou que 70% das entidades cadastradas são novas e considerou estar havendo uma maior divulgação do edital do FNS nas dioceses.
Além disso, de acordo com ele, as arquidioceses estão se empenhando mais localmente, principalmente em lançar editais próprios para que entidades que tenham interesse recebam apoio do Fundo Diocesano de Solidariedade, como é o caso das arquidioceses de Curitiba e a de Cuiabá, que retornou com o processo recentemente.
“Ter mais de 70 % de entidades que se cadastraram pela primeira vez na plataforma do Fundo Nacional de Solidariedade significa para nós que a Campanha da Fraternidade está chegando a lugares onde ela ainda nunca chegou e isso é muito positivo, é sinal de que o evangelho está indo longe, é sinal de que a Boa Bova está indo longe e que essas entidades estão encontrando na nossa partilha, na Coleta Nacional de Solidariedade, que gera o Fundo Nacional de Solidariedade, um apoio, uma expectativa do bem que a fé cristã realiza no mundo”, considerou o padre Jean Poul Hansen, assessor do Setor de Campanhas da CNBB.
Acesse (aqui) o edital do FNS.
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