De 8 a 14 de agosto a Igreja Católica celebra a Semana Nacional da Família, com o tema:
“Alegria do amor na família”. Um casal que enseja construir sua família sobre a rocha deve, primeiramente, se preocupar em garantir que a espiritualidade faça parte de seu dia a dia. Precisa viver e conhecer a fé que professa, cultivar boas leituras e ter amigos que cultivam os mesmos valores. Também é importante uma participação ativa na vida da comunidade, com algum engajamento pastoral.
Além de vivenciar a fé na comunidade, faz-se necessário o cultivo da espiritualidade dentro do próprio lar, ou seja, na pequena igreja doméstica. Um casal cristão, por exemplo, não pode deixar que os momentos de oração aconteçam apenas quando estão participando na igreja.
Na Igreja, por sua vez, acontece a reunião de toda a comunidade para seus momentos celebrativos. Nessa participação acontece a realização dos sacramentos, como, por exemplo, a iniciação à vida cristã (Batismo, Confirmação e Eucaristia). Também os sacramentos de cura, perdão e libertação (Confissão e Unção dos Enfermos) e os sacramentos de serviço (Matrimônio e Ordem).
Mesmo aqueles casais que têm a graça de participar da missa diariamente precisam ter um encontro diário com Jesus Cristo dentro do lar. Isso se dá através da oração pessoal, conjugal e familiar. Leitura da Sagrada Escritura – a Bíblia que contém a Palavra de Deus -, momentos de partilha, de novenas, reuniões de família, orações marianas etc.
O lar de um casal que assumiu o Sacramento do Matrimônio precisa ter uma fé viva. Uma fé que contagia a todos a sua volta. É assim que se prepara o ambiente para a educação dos filhos na fé, um compromisso assumido diante do altar.
Se formos conferir a vida de santos e santas da Igreja observaremos belos exemplos de família. Os pais desses santos com vivencias profundas de vida de oração que determinou a vocação dos filhos. Os pais de João Paulo II conheceram-se na igreja. A mãe foi fiel a Deus e, mesmo diante de sua frágil saúde, não aceitou um aborto sugerido pelos médicos, quando já debilitada engravidou do terceiro filho. Aí nasceu Karol Wojtyla, que se tornou o grande São João Paulo II.
João Paulo ficou órfão de mãe e foi criado pelo pai desde os oito anos. São João Paulo II contou que seu pai o acompanhava para nadar no rio, jogar bola e ir diariamente à igreja, quando ele era coroinha, mesmo que ajudasse em mais de uma missa por dia. E, por várias vezes, ao acordar no meio da noite, viu seu pai ajoelhado no quarto, orando.
Além disso, todos os casais, ainda em tempos de namoro e noivado, têm suas dificuldades. São problemas pessoais, profissionais, saúde, questões emocionais e dificuldades financeiras etc. Mas o casal que vive a fé no dia a dia angaria forças para superar os momentos difíceis e sentir que Deus habita em seu coração, através da promessa de Jesus Cristo: “Eis que estou convosco todos os dias até o fim” (Mt 28, 20).
FONTE: ALETEIA
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