“Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34). A Campanha da Fraternidade 2020 nos convida a enfrentar uma dura realidade brasileira e mundial: a desigualdade social. É um movimento pela vida, e o texto-base nos chama a atenção: TODAS AS VIDAS IMPORTAM! Independente de raça, cor, religião, opinião política, altura, peso, descendência, nacionalidade, nada deve obstar nossa visão ao preceito primeiro do Evangelho: cuidemos uns dos outros.
O texto-base nos traz ainda dados alarmantes sobre a desigualdade social no Brasil e no mundo, senão vejamos: 22,6% das crianças e adolescentes de 0 a 14 anos vivem em situação de extrema pobreza; 9,4 milhões de menores vivem com renda per capita mensal de ¼ de salário mínimo (equivalente a R$ 234,25); 2,5 milhões de adolescentes até 17 anos, trabalham; 16,4% das adolescentes são mães antes dos 19 anos; o Brasil é o 9º país mais desigual do Planeta, em distribuição de renda, num total oficial de 193 países; dentre 179 países o Brasil é 79º no Índice de Desenvolvimento Humano; desde 2016, 1% dos mais ricos passaram a possuir riqueza maior do que a dos 50% mais pobres no mundo e no Brasil; no Brasil, 0,2% da população detém 40,8% das riquezas do país, enquanto 50% da população detém 2% da riqueza. A CF/2020 nos avisa que “o olhar da indiferença gera ameaças à vida”.
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O antídoto para amenizar e, talvez, acabar com o sofrimento dos que perecem na miséria é a compaixão. A Compaixão de Jesus rompe com a indiferença, e é essa compaixão que devemos buscar. Compaixão é ter mais coração nas mãos, é ter mais justiça no coração.
E ainda, a Igreja enfatiza que a caridade deve ser o verdadeiro sentido da vida; já a “Boa Nova” que devemos buscar, é o cuidado da vida; o conceito de justiça a que devemos nos dedicar deve ser ampliado sobre o prisma misericordioso; e as nossas ações devem se pautar na ecologia integral, afinal, cuidar da vida também incumbe o cuidado pela nossa casa comum, a Casa de Deus.
Traz-nos ainda o texto-base, preciosos ensinamentos do Santo Padre, o Papa Francisco: “Ao lado da indiferença está o ódio, que paralisam a justiça. Nenhuma família, nenhum grupo de vizinhos, nenhuma etnia e muito menos um país terão futuro se o motor que os unem e encobre as diferenças for a vingança e o ódio.” (…) Com efeito, para preparar um futuro verdadeiramente humano não é suficiente rejeitar o mal, mas é preciso construir juntos o bem.”
Em suma, é preciso que passemos a agir como bons samaritanos, envidando esforços para cuidar e olhar pelo próximo. Agir como bom samaritano pressupõe um novo aprendizado: empregar nossos melhores recursos, humanos, materiais e espirituais para que aqueles que estão desfigurados pela dor, possam reencontrar, com auxílio da fraternidade, a dignidade da vida: “Cuida dele, e o que gastares a mais, eu o pagarei quando eu voltar.” (Lc 10, 35).
Por Ailto Roberson Seibert, Secretário da Comissão da Campanha da Fraternidade do Regional Oeste 1
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