A fé é o dom que recebemos no batismo. Ele vai acrescentando em nós, a ponto de se tornar uma fé operativa. Não a fé intelectual: “Eu acredito que Jesus pode curar”, e só. Não; de tal maneira estou convencido do poder curador do senhor, que minha fé me leva a ser instrumento dele.
Tudo isso depende de estarmos no Espírito Santo e permanecermos Nele.
Se pego um copo e ponho nele água, um pouco de azeite, uma rolhinha e um pavio, terei feito uma lamparina de azeite. Se eu pegar só o pavio e lhe puser fogo, em poucos segundos o pavio se consumirá. Mas, deixando o pavio embebido no azeite estará produzindo luz e calor. Conosco é a mesma coisa: tudo depende de permanecermos embebidos no Espírito. E então Ele, que tem todos os dons, manifesta-se em nós conforme a necessidade.
Leia a Palavra:
“Quando eles chegaram perto da multidão, um homem aproximou-se dele e lhe disse, caindo de joelhos: “Senhor, tem piedade de meu filho: ele é lunático e sofre muito; cai muitas vezes no fogo ou na água. Embora eu o tenha trazido a teus discípulos, ele não o puderam curar”. Tomando a palavra, Jesus disse:
“Geração incrédula e transviada, até quando estarei convosco? Até quando terei de vos suportar? Trazei-mo aqui”. Jesus ameaçou o demônio, que saiu do menino, e este ficou curado desde aquela hora.
Então os discípulos, aproximando-se de Jesus, disseram-lhe em particular: “E nós, por que não conseguimos expulsá-lo?” Ele lhes disse: “Por causa da pobreza de vossa fé. Pois, em verdade, eu vos digo, se um dia tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direi a está montanha: Passa daqui para acolá; e ela passará. Nada vos será impossível” (Mateus 17,14-20).
Ore agora: Tua Palavra é santa, Senhor. Tua Palavra é a Verdade. Eu quero acolher, viver esta Verdade. Acolho, agora, a Tua Palavra. A Tua Palavra é a Verdade. A Verdade está aqui! Eu quero viver esta Tua Palavra AGORA.
Na Bíblia, o episódio que acabamos de ler vem logo depois da transfiguração.
Jesus vai para o alto do monte, e lá se transfigura diante de Pedro, Tiago e João.
Quando ele desce, encontra esta situação: os apóstolos tinham recebido aquele pai, e não conseguiram fazer nada pelo filho dele. Jesus expulsou o demônio, o menino ficou curado e Jesus o devolveu ao pai.
Segue-se então a parte mais importante do Evangelho, no v. 19: “Então os discípulos disseram-lhe em particular:
“Por que não pudemos nós expulsar esse demônio?”
Ele lhes disse:
“Por causa da pobreza de vossa fé” (Mt 17,20a) Que é isso! Os apóstolos não tinham fé? Nós dizemos: “Claro que tinham!” Eles acreditavam em Jesus, acreditavam que ele era o filho de Deus, acreditavam que Jesus curava, acreditavam que ele expulsava o demônio. Eles acreditavam que o poder de Deus estava em Jesus.
Acreditavam que Deus os estava usando. Prova disso é que foram à frente de Jesus, de aldeia em aldeia, de cidade em cidade, pregando, curando e vendo curas acontecerem.
Eles viram! Portanto, acreditavam. Porém, diante daquela situação, diante do menino naquele estado, não acreditaram. Eles se julgaram muito pequenos para aquilo e Jesus foi claro: “Por causa da pobreza de vossa fé”.
E Jesus continua:
“Em verdade, eu vos digo: se um dia tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: passa daqui para acolá e ela passará. Nada vos será impossível” (Mt 17,20b).
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