O Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) teve sua primeira reunião de avaliação de projetos neste mês de junho e aprovou 42 iniciativas para acessar recursos oriundos da Coleta Nacional de Solidariedade, gesto concreto da Campanha da Fraternidade 2024. Além dos membros já estabelecidos, a reunião teve a presença do arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler.
Durante o encontro, realizado na tarde do dia 17 de junho, o Departamento Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou ao Conselho Gestor 101 projetos já pré-analisados, prontos para avaliação do conselho. Os 42 projetos aprovados receberão, ao todo, R$ 1.205.234,37 para realização das atividades propostas.
Dos demais projetos, 11 foram indeferidos, e outros 48 serão analisados em uma rodada extra de avaliações, conforme prevê o item 3.3 do Edital 2024. Essa reunião adicional acontecerá antes da 2ª Reunião de avaliação, marcada para 31/07.
A cada ano, a CNBB relaciona os projetos apoiados pelo Fundo Nacional de Solidariedade à temática da Campanha da Fraternidade vigente. Neste ano, tendo a campanha refletido sobre o tema “Fraternidade e Amizade Social”, o objetivo foi selecionar e apoiar projetos que contribuam para “despertar para o valor e a beleza da fraternidade humana, promovendo e fortalecendo os vínculos da amizade social, para que, em Jesus Cristo, a paz seja realidade entre todas as pessoas e povos” (Objetivo Geral da CF 2024).
O edital do Fundo Nacional de Solidariedade define três eixos para a distribuição de recursos. Neste ano, o Eixo 1 está voltado para projetos de reconstrução do tecido social através de iniciativas de comunhão, reconciliação e fraternidade, capazes de estimular a cultura do encontro. Na primeira reunião, 16 projetos com essa proposta foram contemplados.
O Eixo 2 atenderá projetos de apoio e integração social de migrantes, refugiados e povos tradicionais. Dentre as iniciativas avaliadas, 7 foram aprovadas para este eixo.
Já o Eixo 3 é voltado para projetos de socorro emergencial aos mais vulneráveis da sociedade e de promoção e geração de emprego e renda. Na primeira avaliação, o Conselho Gestor escolheu 19 projetos deste eixo.
Quase a totalidade dos regionais da CNBB foi contemplada com recursos na primeira reunião. A distribuição ficou da seguinte forma:
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Fotos: Paulo Augusto Cruz/CNBB
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