“Terás confiança e ficarás cheio de esperança.
Olhando em volta de ti, dormirás tranquilo.” (Jó 11,18)
Com a graça de Deus, damos início a mais um ano. Com o nascer deste novo tempo, nasce também a esperança de que sejamos felizes.
O tempo não nos pertence, nós pertencemos a ele. Porém, nós, humanos, temos uma característica própria, mais que isso, um presente de Deus. Podemos pensar, avaliar, escolher e recomeçar. Somos livres, embora presos ao tempo, mas algo não se deixa aprisionar: nosso espírito.
No percurso de nossa existência a morte nunca deixa de se manifestar. Porém, ainda estamos vivos, e estar vivo faz toda a diferença; desejar viver é o segredo de tudo.
Para que algo viva é necessário o sacrifício da morte. Para que o amor viva é preciso sepultar o ódio, o desejo de vingança e o egoísmo. Para que a vida viva é imprescindível enterrar tudo que produz morte. A tristeza, a preguiça, as lamentações, o vitimar-se, todas essas realidades podem ser uma escolha nossa, porém, temos o poder de optar, fazer diferente, recontar nossa história, superar-nos. Como diz o poeta: “viver sem ter vergonha de ser feliz”.
A felicidade é uma escolha, uma consequência das nossas decisões. A felicidade eterna, prometida por Deus, deve ser um desejo, uma busca no aqui e agora da nossa existência.
Neste ano, nós, da família Ave-Maria, estamos em festa: em maio completaremos 120 anos de presença evangelizadora no Brasil. Obrigado por fazer parte dessa história, que é nossa.
Editorial extraído da edição de janeiro de 2018 da Revista Ave Maria.
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