No início do mês de janeiro, dos dias 6 a 8, aconteceu na Colômbia a Assembleia Capitular da Delegação Geral Tito Brandsma (DTB). Realizada na “Casa de Maria”, a assembleia foi presidida pelo Prior Geral da Ordem do Carmo, Frei Fernando Millán Romeral, O.Carm., pelo Conselheiro Geral para as Américas, Frei Raúl Maraví Cabrera, O.Carm., e pelo Delegado Geral, Luis Javier Villegas Posada, O.Carm.
Na ocasião foram revisados os diferentes projetos da DTB e foram definidas algumas estratégias para o próximo triênio. Durante a assembleia aconteceu a ordenação diaconal de Frei Jhonatan Castañeda, O.Carm. Houve também a visita canônica do Prior Geral e do Conselheiro Geral às três casas da Província italiana na Colômbia (Arjona, Aguachica e Bogotá), quando houve a oportunidade de se ver a evolução dos vários projetos realizados para nossos irmãos neste país.
Tito Brandsma: vida e testemunho
Tito Brandsma morreu no dia 27 de julho de 1943, aos 61 anos. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, no dia 3 de novembro de 1985.
Nasceu em Bolsward, Holanda, em 1881. Filho de uma família católica. Devoto fervoroso de Nossa Senhora, decide entrar na Ordem do Carmo. Ordena-se em 1905. Inteligente e sempre dedicado aos estudos, ele revela uma admirável vocação para o jornalismo. Escreve artigos para jornais e revistas. Em Roma, doutora-se em filosofia e Sociologia. Ao voltar para a Holanda, torna-se professor, escritor, pregador e editor de revista. Em 1932, é eleito Reitor da Universidade Católica de seu País. Escreve o livro “Exercícios Bíblicos com Maria para chegar a Jesus”, um pequeno tratado de Mariologia. Esta publicação é fruto de suas orações e meditações que ele jamais descuidava, apesar de sua intensa atividade apostólica: missões, união das igrejas, escola e educação católica, meios de comunicação.
Os problemas começaram quando os nazistas invadem a Holanda, em 1940. Na época, Frei Tito era Presidente da União dos Jornalistas Católicos. Protestou corajosamente contra a invasão. Foi preso dia 19 de janeiro de 1942. Passou pelos presídios de Scheveninguem, Amersfoort, Kleve e Dachau. Foi espancado, submetido à fome e ao frio. Nos interrogatórios deu testemunho de fé, de suas convicções católicas em defesa da justiça. Foi um exemplo de ânimo, de paciência até para aqueles que eram inimigos de sua religião. Seu corpo serviu de cobaia para experiências bioquímicas. Esteve em estado de coma durante dois dias. Antes de morrer, exclamou: “Faça-se a Tua vontade, não a minha”.
Fonte: CITOC de Notícias e Província Pernambucana
Tradução: carmelitas.org.br
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