O Plano Diocesano de Pastoral da Diocese de Criciúma com vigência de 2012 a 2016 nos trás muitas orientações, ensinamentos e normas de ajuda catequética, tudo para simplificar, descomplicar e melhorar o nosso trabalho na messe do Pai.
O Plano Diocesano tem a sua importância e responsabilidade, principalmente, na unidade e comunhão das ações pastorais. Ninguém pode fazer do seu jeito, conforme a sua cabeça ou segundo a sua vontade, isso quebra o princípio da unidade, que é uma das balizas do cristianismo. Por isso, neste texto vamos tratar de uma das questões mais cruciais da evangelização catequética: o Roteiro da Catequese.
Nosso Plano de Pastoral tem dois números que falam dos Roteiros, que são os números 196 e 197. O número 196, diz assim: “A Diocese oferece os roteiros de Catequese de Eucaristia e da Crisma, por ela elaborados, a fim de criar comunhão e unidade. Por isso, sejam os mesmos utilizados em todas as comunidades pelos seus respectivos catequizandos, podendo os mesmos buscar outros subsídios para enriquecer os encontros e ajudar no aprofundamento dos referidos temas”.
E o tema continua no número 197, que diz: “Os Catequistas não devem, por conta própria, substituir os roteiros oferecidos pela Diocese, por materiais de outras dioceses ou substituí-los pela utilização apenas da Bíblia, ou ainda, simplesmente decidir-se a não usar os Roteiros da nossa Diocese”.
As orientações da nossa Diocese sobre os Roteiros nos ajudam a caminhar juntos na direção do Reino. Mas, é também de responsabilidade dos Catequistas de sempre cobrar melhorias, atualizações e inculturações dos nossos roteiros. A Palavra do Senhor a cada dia é nova pelo movimento do Espírito Santo, ainda mais, nossos Roteiros! Se o objetivo é a comunhão de todos, temos a obrigação quando na elaboração dos roteiros termos uma equipe de crianças e jovens para dar suas sugestões? Hoje, cada vez mais, também precisamos da ajuda e opinião de artistas plásticos, desenhistas, pedagogas e psicólogos na criação dos roteiros.
Sobre o número 196, creio que não pode haver um engessamento dos encontros. Podemos e temos o compromisso e a responsabilidade de dinamizar os encontros. Por que não fazer mensalmente uma Lectio Divina? Podemos trazer também pessoas de referência na comunidade para dar seu testemunho de vida, e olha que em nossas comunidades temos riquezas, verdadeiros testemunhos vivos! Ir a uma mata ou bosque e lá fazer um encontro no contexto da natureza. O Plano não quer que deixemos de lado o Roteiro, mas a criatividade podemos usar.
Queridos Catequistas, vamos em frente, as coisas são feitas para nos ajudar e facilitar nossa vida. Um forte abraço a todos!
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