São as características através das quais podemos conhecer a Deus e distingui-lo das criaturas. São todas as perfeições existentes em Deus, como por exemplo:
– Deus é UNO: a unidade de Deus é um dogma da Igreja. É entendido como uma unidade do indivíduo levando ao monoteísmo. Este atributo foi mencionado em vária passagens:
“Vede que sou Eu somente e não há outro Deus exceto Eu“. (Dt 32, 39)
“Houve Israel, o Senhor teu Deus é o único Deus“. (Mc 12, 29)
– Deus é SIMPLES (PURO): em Deus nada se acrescenta ou se tira. A simplicidade de Deus é entendida como um Deus livre de qualquer multiplicidade e dispersões próprias das outras criaturas. É Deus em sua puríssima espiritualidade.
Como exemplo, podemos citar uma passagem onde Jesus atribui a Deus uma figura humana ao chamado PAI e ao mesmo tempo lhe atribui estado e morada acima de tudo o que é material.
– Deus é IMUTÁVEL: Deus foi, é, sempre será o mesmo, com sua perfeição e seu amor sem limites.
Segundo Santo Tomaz de Aquino: “Só Deus é“.
– Deus é ETERNO: Deus não teve início e não terá fim.
“O Senhor é um Deus Eterno que criou os extremos da Terra e que não se cansa nem se esgota“. (Is 40, 28)
– Deus é ONIPRESENTE: a onipresença de Deus nos oferece a possibilidade de nos unirmos espiritualmente a Ele em qualquer tempo e condição e em qualquer lugar. Deus está sempre conosco. Entretanto, de que serve Deus estar perto de nós se nós estivermos longe Dele? Por isso em sua Bondade Infinita ele nos dá sua Onipresença e nós, com nossa Fé, podemos encontrá-lo sempre que quisermos.
– Deus é ONISCIENTE: Deus tudo sabe. A revelação é a maior prova da onisciência de Deus.
– Deus é ONIPOTENTE: Deus tudo pode. Algumas passagens revelam com exatidão esse atributo de Deus:
“Para os homens isto é impossível, mas para Deus tudo é possível“. (Mt 19, 25-26)
“Pai, tudo Te é possível“. (Mt 14, 36)
Quem não se sente pasmos, surpreso, arrebatados, maravilhados, com a observação de um céu estrelado e da imensidão do universo? Tais coisas nada mais são da que frutos da Onipotência Divina. Quem deu a vida a estes corpos celestes?
Às propriedades e forças? Quem lhes indicou o caminho e a finalidade? Baseando-se apenas nessa observação, como se pode recusar inserir-se na harmonia desejada pelo Todo-Poderoso?
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