Chamados ao seguimento de Jesus Cristo: "Segue-me" *continuação
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3. Mas Jesus percebe a fragilidade na vida deles e os prepara para que possam abraçar a missão que passa pela renúncia de si mesmos, pelo sofrimento (cf. Mc 8,34), pela entrega da vida: “O Filho do Homem não veio para ser servido, asm para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10,45). No processo de formação, Jesus está sempre dirigindo-lhes a palavra, dondo-lhes atenção (cf. Mc 4,10.34; 8,31; 9,30-31; 10,32-33.42; 14,17.28; 16,14), para que estejam vivenciando a comunhão com o Mestre: “Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós o façais(…). Se compreenderdes isso e o praticardes, felizes sereis” (Jo13,15.17).
4. Ele sabe que veio para reunir e guiar aqueles que são atraídos pelo Pai e lhe são entregues: “Por eles eu rogo; não rogo pelo mundo, mas pelo que me deste, porque são teus”(Jo 13,015.17).
5. Depois de ressuscitado, Jesus continua saindo ao encontro dos discípulos. Em primeiro lugar daqueles dois na estrada de Emaús e, em seguida, da comunidade toda, como encontramos no evangelho de Lucasd (cf. Lc 24,13ss). A experiência do encontro torna-se fundamental para que a motivação sejas renovada. Nesse encontro, Jesus parte da situação de desencanto que está sendo vivenciada pelos discípulos. Percebendo que veem a realidade a partir de si mesmos, Jesus pergunta e deixa que falem.
6. Depois de escutá-los, Jesus faz observações quanto à visão que expressam e os questiona: “E, começando por Moisés e por todos os Profetas, interpretou-lhes em todas as Escrituras o que a ele dizia respeito” (lc 24,27). Mostra-lhes o significado profundo do que estava acontecendo. Esse tempo que Jesus dedica para clarear a visão deles é muito importante, mas não foi suficiente. Um outro passo aconteceu na celebração da partilha do pão. Aí, os seus olhos se abriram. E mesmo assim, houve necessidade da confirmação da experiência na comunidade dos discípulos. Foi então que “abriu-lhes a mente para que entendessem as Escrituras” (Lc 24,45), e explicou-lhes o sentido do seu sofrimento, da entrega de sua vida. No acompanhamento que Jesus faz há um destaque especial para a Palavra e a “partilha do pão”, que ele abençoa e distribui, como lugares de encontro do o Ressucitado.
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