Texto por Lucimara Trevizan
Nós hoje queremos ser livres e buscamos em tudo a liberdade. Maria dialogou com Deus e se colocou diante dele como pessoa decidida. Deus a tratou com liberdade e deixou que ela lhe respondesse também com liberdade. Maria nos ensina, portanto, a construir a história mediante uma vida agradável a Deus. Ela nos ensina a não colocar nossa confiança nos poderosos, mas assumir a tarefa de libertar, de promover e de realizar a vida nova, a utopia cristã no Magnificat. (Lc 1,46-55).
Olhando nossas comunidades hoje, onde a mulher tem um papel fundamental, quantas Marias não estão agora cuidando dos trabalhos pastorais, com alegria, disponibilidade e profecia! Quantas catequistas!
Esta é a hora de Maria, isto é, o tempo do Novo Pentecostes a que ela preside com sua oração, quando sob o influxo do Espírito Santo a Igreja inicia um novo caminho em seu peregrinar. Que Maria seja, nesse caminho, a estrela da evangelização sempre renovada (cf. Puebla 81) e nos inspire a ser catequistas do Reino.
Maria era uma moça simples. Era porta-voz da esperança de todo um povo, do Povo Deus! Maria, além de ser do povo, era também de Deus, totalmente, e Deus estava com ela! Ser de Deus e do Povo! Estes dois pontos marcam a vida da nossa Senhora. E é por isso que a gente a venera com tanto entusiasmo, carregando a imagem nos andores e invocando o seu nome. Peçamos que ela seja nossa companheira na missão de construirmos um mundo novo, como pede o seu Filho Jesus.
Vinde conosco, ó Mãe de Deus e nossa,
Nesta difícil travessia da vida,
Santa Mãe Maria, somos vosso povo!
Assim seja agora, sempre e todo dia,
Virgem santa, Virgem bela,
Mãe amável, mãe querida.
Mãe pura do meu Senhor.
Ave, Ave, Ave, Ave Maria!
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