Um grito na noite nos desperta: é o Senhor que vem ao nosso encontro! O amor se fez solidariedade! E o celebramos na fé, em família. Nasce o Deus Menino, tão humano e divino quanto pequeno. Verbo e Palavra, sentido dos nossos “ais”. Noite feliz esta, iluminada por mistério tão grande!
O esperado de séculos, abertas as portas do Céu, arma sua tenda, faz morada entre nós. Pequeno Grande, também nos prostramos em sua presença inocente que brinca, abraça, sorri, ama, acolhe e se deixa adorar.
Que grande mistério envolve esta noite! Resgatada a dignidade somos tirados dos esconderijos, presenteados com paz e vida plena. Trocamos mensagens e presentes, lembrando o Presente maior e, como os pastores, ofertamos dons: fé e alegria que transbordam em fraternidade, solidariedade e compromisso com a vida.
Queremos agradecer àqueles que nos acompanharam durante este ano. Fim de ano, tempo de revisão de tudo que realizamos. Hora de retrospectiva, tanto das atividades rotineiras como da espiritualidade, pois elas caminham juntas. Para que a caminhada seja leve somos convidados a deixar pelo caminho o que mais nos pesa. É hora de reafirmar os pontos positivos e assumir novas propostas e desafios.
Nossa vida não pode parar nem devemos nos acomodar com o que já conquistamos. Além dos desafios pessoais, podemos vislumbrar o horizonte e o mundo que está à nossa frente: muitos desafios continuam, como a luta pela justiça e pela diminuição da fome. As pandemias, dos vírus e da indiferença, alertam-nos para a necessidade do cuidado consigo mesmo e com o outro. As convulsões na natureza são expressões dos terremotos e tsunamis em nossas vidas e em nossas famílias, daí a necessidade de uma espiritualidade sólida.
Que o ano novo, vivido na fé, seja um estímulo ao crescimento. Adeus, ano velho! Feliz e abençoado ano novo!
São os votos de toda a equipe da Editora Ave-Maria.
NOTAS MARIANAS: NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
A devoção a Nossa Senhora de Guadalupe remonta ao ano de 1523, quando ela apareceu para o índio asteca Juan Diego e lhe pediu que construísse no local da aparição uma capela em sua honra. Diante da descrença das autoridades eclesiástica, a Virgem pediu que o piedoso índio recolhesse algumas flores silvestres e as levasse envolvidas em seu manto ao bispo. Quando o bispo abriu o manto, revelou-se a imagem da Virgem, conhecida hoje como Virgem de Guadalupe.
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