O mês de julho é muito especial para os claretianos, cujo nome oficial é Filhos do Imaculado Coração de Maria. Acontece que no dia 16 desse mês foi fundada a congregação pelo então sacerdote, depois bispo e hoje santo, Antônio Maria Claret e mais cinco companheiros, também sacerdotes. Nesse dia, reuniram-se em uma sala do convento das Mercês para dar início oficial à congregação. O tema que motivou o encontro foi o do Salmo 22,4 – “Tua vara e teu cajado me consolarão” –, aplicado à devoção e à confiança que se deveria ter na santa cruz e em Maria Santíssima.
Os objetivos estabelecidos da congregação e ainda hoje vigentes são: anunciar o Evangelho por todos os meios, especialmente pelo anúncio da Palavra, pelos meios de comunicação, pela educação, por meio de paróquias e missões; hoje incluímos a necessidade de buscar as periferias geográficas e existenciais e o continente digital. Todos esses objetivos e propostas de trabalho têm a tutela daquela que é nossa mãe e mãe da Igreja.
O clima no dia da fundação era intensamente mariano, seja pela grande devoção que Claret sempre nutriu por Maria, considerando-a sua “Mãe, mestra e formadora, o seu tudo depois de Jesus”, seja pela comemoração do dia: Nossa Senhora do Carmo. Porém, mesmo sendo com a fundação nesse dia, os claretianos optaram pelo título Imaculado Coração de Maria. Foi nesse dia que Claret teria dito “Ó, Maria, esta obra é tua!”.
Ainda hoje a nossa ação missionária tem a ver com a presença do coração de Maria, pois ela representa a sensibilidade no atendimento às necessidades do povo e o impulso missionário: Claret se considerava uma lança nas mãos de Maria para ser lançado na direção do inimigo.
Caminhamos na confiança de que a Virgem do Carmo e o coração de Maria vão nos ajudar a caminhar na misericórdia, no amor, na paz e na fraternidade, a não desanimar diante das perseguições, a permanecer firmes no Senhor, confiando no seu amor de mãe.
Com Claret também queremos rezar: “Ó Virgem e Mãe de Deus, bem sabeis que sou vosso filho e ministro, formado por vós mesma na frágua [forja] da vossa misericórdia e amor. Sou como uma lança colocada na vossa mão poderosa, lançai-me!”.
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