Durante o mês de setembro, a Igreja Católica no Brasil celebra um tempo especialmente dedicado à Palavra de Deus.
O Mês da Bíblia surgiu em 1971, por ocasião do cinquentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Entretanto, os católicos festejam o Dia da Bíblia no último domingo do mês, desde 1947. Setembro foi escolhido porque no dia 30 celebra-se o dia de São Jerônimo (340-420 dc), um grande biblista que traduziu os livros sagrados dos originais (hebraico e grego) para o latim, num período em que essa era a língua mais falada no mundo e usada na liturgia da Igreja.
Hoje, a Bíblia é o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e está presente em quase todas as casas. É, também, o mais vendido, distribuído e impresso em toda a história da humanidade. Ela é formada pelas histórias de um povo – o Povo de Deus -, que teve o dom de interpretar sua realidade à luz da presença d’Ele e compreender que a vida é um projeto de amor que parte de Deus e volta para Ele.
Desde 1971, portanto, cada ano é marcado por um tema ou livro ao estudo do qual os círculos bíblicos se dedicam não só durante o mês de setembro, mas durante todo o ano. Com o tema “Para que n´Ele nossos povos tenham vida” e o lema “Praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar com Deus”, o Mês da Bíblia 2016 traz como proposta de estudo o livro do profeta Miqueias, que tem muito a revelar e nos instruir.
Objetivos da data
– Contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da Bíblia nas Pastorais da igreja;
– Criar subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação;
– Facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades
A Bíblia e as Novas Tecnologias
Acessar a Bíblia no celular, fazer pesquisas sobre temas bíblicos na internet, participar de fóruns de debate sobre a Sagrada Escritura. Esses são avanços tecnológicos que configuraram novos hábitos e modos de conhecer a Palavra de Deus. A rede e as ferramentas hoje disponíveis criaram um “espaço” propício à propagação do Evangelho.
O documento “Igreja e internet”, do Pontifício Conselho para as Comunicações, afirma que os católicos “não devem ter medo de abrir as portas da comunicação social a Cristo, de tal forma que a sua Boa Nova possa ser ouvida sobre os telhados do mundo”. O documento enfatiza o vasto alcance destes meios e sua popularidade.
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