Neste dia ainda houve uma palavra do Sr. Luigi Ciotti, fundador do movimento Libera; e do Bispo Carmelita de Itaituba, Dom Wilmar Santin, que participará do Sínodo da Amazônia. Em seguida, o Prior Geral, Frei Mícéal O’Neill, O.Carm., dirigiu sua ação de graças a Deus por todos os que ajudaram o trabalho do Capítulo e elaborou uma diretriz que gostaria de reconsiderar no próximo sexênio.
Veja alguns dos pontos apresentados:
Fonte: https://www.carmelitas.es
“1.- Vocações. Cada um de nós podia se lembrar de nossa vocação como um encontro real com Deus. Deus – ele insistiu – está conversando com tantos jovens. Na reunião de animadores e formadores de vocação na Indonésia, dois ou três anos atrás, foi apontado que muitas pessoas tiveram a experiência de tentar responder a Deus ou intuir que Deus o chamava. No entanto, não estamos em contato com essas pessoas. Se Deus continua a falar, ele também continua chamando para participar da vida no Carmelo, sendo leigo, frade, freira ou religioso da vida apostólica. O verdadeiro animador de vocações é cada comunidade. Distribuir materiais vocacionais não é suficiente. A animação vocacional é a tarefa de cada frade e de cada comunidade. O Prior Geral disse que “se vivermos fielmente o carisma e convidarmos outros, não tenho dúvida de que teremos vocações”.
2.- Regra. Foi Carlo Cicconetti quem acendeu a faísca com sua tese de doutorado. As pessoas também estão espontaneamente assumindo nossa Regra. O que o atrai para essa Regra? A Regra é um projeto de vida que propõe que organizemos nossa vida de uma maneira que permita que Deus seja Deus. A Regra sublinha a centralidade da Palavra. A redescoberta da Palavra foi um grande presente do Vaticano II. A Regra conclui com esta abertura a Deus: “se alguém fizer mais”. Temos que descobrir isso “mais” todos os dias. Faz parte do espírito do Carmelo. O número da Regra que menciona o Capítulo Local, a correção fraterna, as reuniões da comunidade ainda tem algo a dizer e deve ser atualizado.
2.1.- Encontros fraternos. A natureza sacramental das reuniões da comunidade. Boas conversas são boas, mas se elas permanecerem nesse nível e não houver mais nada, algo importante estaria faltando. O encontro entre os irmãos é um momento sacramental, um momento de sabedoria. É uma habilidade que precisamos aprender tanto no treinamento inicial quanto no contínuo. Nessas reuniões da comunidade, devemos discernir os principais temas de nossa vida (incluindo a correção fraterna). Um espírito de discernimento que nos leva a uma vida espiritual saudável.
2.2.- Celebração e liturgia. Nos liga a um mundo superior a nós mesmos. Na liturgia, agradecemos e encontramos maneiras de louvar a Deus com nossas palavras e nosso estilo de vida. A liturgia é um assunto pendente. Ele enfatizou: “Gostaria de ver em nossa Ordem que seja dada atenção a essa dimensão, que nos proporcionaria um encontro real com Deus, por meio de Sua Palavra, para que juntos sintamos parte da história da salvação. Uma liturgia ‘lena, ativa e consciente’. Queremos celebrações que vão além de ‘quanto mais cedo você terminar, melhor’? Queremos ir mais longe em união com Deus, na preparação da pregação?”
3.- Graças aos freis capitualres, oficiais e à Cúria cessante.
Depois que a ata foi assinada, toda a assembléia, em procissão e cantando Flos Carmeli, foi à capela, onde o Prior Geral presidiu a solene Eucaristia e confirmou o encerramento do Capítulo Geral 2019.
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