Ser catequista é anunciar Jesus conduzindo os catequizandos a conhecerem o Filho de Deus fazendo uso de sua espiritualidade, conhecimento, criatividade e testemunho em unidade e comunhão com os ensinamentos da Igreja.
Assumir essa missão é fazer-se discípulo missionário em sua comunidade de fé, aceitando o compromisso do batismo em todas as circunstâncias, situações e lugares.
Neste texto reunimos dicas que vão ajudar, não só você que está iniciando nesta missão, mas também aqueles que desejam aprimorar e reavivar seu ministério.
Tenha um plano de ação:
Prepare-se com antecedência para cada encontro, saiba quais serão as suas falas, as dinâmicas que serão utilizadas, crie metas e objetivos para todos eles. Tenha em mente o começo, o meio e o fim de cada reunião, estipule tempo para a realização de cada tarefa e cobre resultados.
Escolha a metodologia apropriada:
Ao pensar nas dinâmicas que vai levar aos catequizandos é importante levar em consideração a metodologia apropriada para cada turma. Se a turma é de crisma, por exemplo, não adianta levar desenhos para colorir, ou jogos mais infantis. O importante é conseguir adequar cada dinâmica com a fase de desenvolvimento dos alunos, dessa maneira será mais provável que você consiga prender a atenção do catequizando durante o encontro, tornando-o realmente produtivo e positivo.
Busque conteúdos que tenham uma linguagem que as crianças possam compreender (acessível):
Se é preciso pensar em dinâmicas adequadas é também preciso pensar em linguagem adequada. Ao escolher os materiais que serão utilizados com as turmas de catequese é importante verificar se a linguagem utilizada é acessível, e se o vocabulário utilizado nos livros é de fácil compreensão. Assim, na hora de realizar uma atividade, ou de ler o conteúdo catequizando e catequista não precisaram se esforçar ou ‘perder tempo’ tentando traduzir o material que deveria estar ali para facilitar o encontro.
Dê exemplos reais:
Ao preparar um encontro e/ou uma dinâmica lembre-se sempre de levar em consideração a ‘vida real’. Dê significados palpáveis aos catequizandos com os quais eles possam relacionar o dia a dia deles. Use histórias que realmente acontecem em nossa sociedade, ou até dentro da sua própria comunidade para exemplificar os ensinamentos bíblicos. Assim como Jesus fez para nos ensinar através das parábolas, é a partir da vida que os encontros devem ser realizados.
Refletir e orar a sua prática sozinho e em grupo:
Além de pensar em programar muito bem seus encontros o bom catequista deve também focar em refletir sobre o seu próprio ministério, buscando sempre o melhoramento e crescimento espiritual. Essa reflexão deve levar em conta uma profunda avaliação de suas atitudes não só como catequista, mas como batizado. Afinal, antes de assumir este ministério o catequista é um batizado que deve seguir em sua vida os passos de Jesus.
Exemplos de reflexões que podem ser feitas individualmente:
– Tenho consciência do significado do ministério de catequizar? Levo-o a sério?
– Estou vivendo meu batismo, procurando a santidade de vida todos os dias, em tudo o faço?
– Estou participando da minha comunidade com alegria e fé?
– Como e o que posso fazer para aprimorar os conhecimentos que tenho?
DICA BÔNUS:
Essas reflexões devem ser feitas individualmente, mas nada impede que a própria Pastoral Catequética promova encontros entre os catequistas com o intuito de refletirem e trocarem experiências sobre seus ministérios baseados nelas.
Por Cristovam Iubel, via Padre Cristovam (blog)
Comments1