Objetivo:
*Refletir o que é quaresma e como o cristão vive esse tempo;
Ambientação
*Cruz ou coração de isopor, alfinetes, cinzas, galhos secos, planta; jarra com água, toalha, bacia, Cartaz com desenho (anexo)
Oração inicial – Vinde Espírito Santo (música – Um homenzinho torto/ E me faz novo)
Conversa sobre quaresma fazendo ligação com a ambientação – Todos
* Que tempo a Igreja está vivendo?
* O que sabemos sobre a quaresma?
* Como a Igreja pede para vivermos este tempo?
Leitura (Mateus 4, 1-11)
Dinâmica da cruz– {Sugestão trocar a cruz por um coração} – (Música) – Homenzinho torto/ Ninguém te ama como eu
Motivar ao reconhecimento dos erro, pecado
* O pecado é tudo o que nos afasta de caminho proposto por Deus, que neste momento cada crismando é convidado a pensar em seus atos, omissões e palavras que de alguma forma fugiu a proposta de Deus, seja contra um irmão, seja contra si mesmo seja contra a Santíssima Trindade. Recordemos de pelo menos uma falha, pois do contrário a vivência será vazia.
* Convidar cada um, que recordando uma falha, insira um alfinete na cruz de isopor exposta.
Introdução à dinâmica – simbolismo da cinza
* O antigo testamento demonstra a prática de utilizar as cinzas como símbolo de arrependimento (Jó 42,6; Dn 9,3; Jn 3,5-6). O Próprio Jesus faz referencia as cinzas, no novo testamento (Mt 11,21). E a Igreja desde o inicio, continuou o uso das cinzas com o mesmo simbolismo. As cinzas benzidas, impostas sobre a nossa cabeça, são um sinal que nos recorda a nossa condição de criaturas, que nos convida à penitência e a intensificar o compromisso de conversão para seguir cada vez mais o Senhor. Na quarta feira de cinzas, marcados pelo austero símbolo das Cinzas, entramos no Tempo da Quaresma, iniciando um itinerário espiritual que nos prepara para celebrar dignamente os mistérios pascais.
* Recordando nosso pecado, nossa fragilidade e nosso desejo de conversão, confessemos que não passamos de pó e cinzas (Gn 18,27), traçando o sinal da cruz na fronte de nossos irmãos com as cinzas, dizendo: Convertei-vos e credes no evangelho.
* Em circulo cada um traça no crismando do lado direito o sinal da cruz com as cinzas.
* Os crismandos são orientados a retirar os alfinetes em sinal da reconciliação com Deus e compromisso em evitar o pecado.
Introdução à água
*A água tem seu pleno sentido no batismo cristão. No batismo somos lavados de nossos pecados (I Cor6,11; Ef5,26; Hb10,22). O batismo também é princípio de vida nova, banho de regeneração e de renovação do Espírito Santo (Tt3,5). Assim, se os já batizados recebe o perdão dos pecados no sacramento da confissão, os ainda não batizados receberão o perdão no dia do batismo. É preciso que fique claro que a simbologia da reunião não levará ao perdão dos pecados, o que apenas ocorre por meio do sacramento da confissão. Lembra aos que já receberam a comunhão a importância de retornar a confissão.
* Dois à dois lavam-se as mãos em sinal de reconciliação.
* Os crismandos são orientados a retirar os alfinetes em sinal da reconciliação com Deus e compromisso em evitar o pecado.
Compromisso
Tirar um tempinho da semana, 40 segundos, 4 minutos, 40 minutos, 4 horas para fazer seu deserto pessoal. Um momento seu com Deus, de conversa, oração, leitura da palavra, jejum…
Oração final – Poema – Lido por 7 crismandos em forma de jogral. Oração.
Poema: NÃO TE CONTENTES…
Não te contentes
em receber a cinza na cabeça.
Lembra-te que és pó.
Não te contentes
em arrepender-te.
Procure a confissão.
Não te contentes
em converter os outros.
Converta a si mesmo.
Não te contentes
em mudar a cor das coisas.
Mude as coisas.
Não te contentes
em ser feliz.
Faça alguém feliz.
Não te contentes
em esperar a Terra Prometida.
Aceita o Reino que já chegou.
Não te contentes
em escutar este poema de boas intenções.
Faça dele uma realidade.
Via Crisma São João Evangelista
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