Sou Catequista Sou Catequista
  • COMUNIDADE
  • Atividade
  • Catequistas
  • Grupos
  • Fóruns
  • CONTEÚDO
  • Artigos
  • Eventos
  • Cursos
    • Todos os Cursos
    • Formadores
    • Tornar-se um Formador
  • Lojinha
    • Todos os produtos
    • eBooks
    • Livros
    • Artigos religiosos
    • Minha Conta
  • INSTITUCIONAL
  • Quem somos
  • Avisos Legais
  • Contato
No results found
View All Results
Sou Catequista
  • Conectar
  • Inscrever grátis
  • Imperdível
  • Oferta! Rosário de Rosas Vermelhas com Medalha do Imaculado Coração de Maria

    Rosário de Rosas Vermelhas com Medalha do Imaculado Coração de Maria

    R$ 78,90 O preço original era: R$ 78,90.R$ 65,50O preço atual é: R$ 65,50.
    Adicionar ao carrinho

Membros

Novos | Ativo | Popular

Grupos

Novos | Ativo | Popular | Ordem alfabética
Artigos
16/12/2019

Os 4 Jesuses que nós inventamos e o Jesus que nós encontramos

0
0

“Sem a Igreja, Jesus ficaria à mercê da nossa imaginação, das nossas interpretações, do nosso humor“, disse o Papa Francisco no dia 1º de janeiro de 2015.

Isto, sem dúvida alguma, é verdade. Nós reescrevemos Jesus, como em “O Código Da Vinci”; nós o repensamos sem a fé, como nas obras do cético Bart Ehrman; ou reimaginamos a fé sem a religião, como tentaram fazer, em seus livros recentes, os autores James Carroll e Bill O’Reilly.

Existem vários Jesuses em nossa cabeça e é importante fazer o esforço de separá-los. Eu não pretendo listar aqui todas as respostas erradas para a pergunta “Quem é Jesus?”. A verdade é que eu mesmo caio com frequência em cada uma das respostas erradas – e suspeito que mais gente também…

O primeiro Jesus: um vívido e amoroso amigo imaginário

Minha esposa e eu damos aulas para os crismandos em nossa paróquia de Atchison, no Estado do Kansas, EUA, e eu sempre abro a primeira aula dizendo: “Levante a mão quem acha que a seguinte afirmação é verdadeira: Jesus é um amigo imaginário que vai nos dar um abraço toda vez que precisarmos dele”.

Normalmente, pelo menos a metade das mãos se joga para cima. Às vezes, quase todas. Mas eu estou orgulhoso dos meus alunos deste ano: eles não só não levantaram mão nenhuma como ainda protestaram: “Ele não é imaginário!”.

De qualquer maneira, mesmo a turma deste ano teve dificuldades para entender que nem sempre Jesus nos abraça: algumas vezes, Ele retém o seu amor para nos fazer desejá-lo com mais intensidade.

A verdade é que todos nós, de vez em quando, fazemos de Jesus uma espécie de consolação emocional. Mas isso é perigoso. Jesus mesmo nos disse: “Quem me ama, guardará os meus mandamentos”. Ora, se o nosso Jesus é só um amigo imaginário abraçável, guardar os mandamentos dele é uma coisa que não fará sentido nenhum nem terá impacto algum sobre nós. E o mundo vai descartar rapidamente esse Jesus por vê-lo apenas como uma fraqueza psicológica nossa, da qual é melhor não participar.

O segundo Jesus: um embasamento moral para a nossa ideologia

Vivemos em uma sociedade onde as perguntas sobre nós não priorizam mais “Qual é a sua religião?” ou “De que família você é?”, mas sim “Qual é o seu partido ou orientação política?”.

Numa sociedade assim, corremos o constante perigo de politizar Jesus Cristo. Um lado se convence de que Jesus vota na direita porque os direitistas são pró-vida (ou, pelo menos, são contra o aborto) e avessos à redefinição do casamento. O outro lado tem certeza de que Jesus vota na esquerda porque os esquerdistas se opõem às guerras (exceto quando eles próprios começam as guerras) e se mostram a favor dos pequenos (desde que os pequenos já tenham nascido, não sejam muito velhos e não trabalhem numa fábrica na China).

Como quer que seja, podemos reduzir Jesus, no meio desses mal-entendidos, a um fator entre muitos outros fatores que compõem algo de grande importância para nós: as nossas opiniões políticas (ou aquilo que achamos que são “opiniões políticas”). Este Jesus não tem a nossa permissão para desafiar essas opiniões; nós é que procuramos garantir que esse “nosso” Jesus as reforce sempre.

O terceiro Jesus: um talismã mágico

Este erro na visão que temos de Jesus pode ser cometido tanto por quem o evoca quanto por aqueles que o temem.

Para os religiosos, Jesus pode se tornar um tipo de “gênio da lâmpada” capaz de realizar os seus desejos, bastando repetir esses desejos com insistência e com “sentimento”. Já para os temerosos, Jesus pode virar uma espécie de “bicho-papão”: Ele não é levado muito a sério, mas também é bom não “desrespeitá-lo”, por que vai que isso dá azar ou atrai represálias do além…

Trate-se de religião superficial ou de mera superstição, esta atitude presta a Jesus um terrível desserviço e acaba destruindo a fé nele. Se Deus, para nós, serve apenas para satisfazer os nossos desejos errantes, não vamos demorar a descobrir que Ele não “funciona” do jeito que gostaríamos. E se Jesus é só uma “força do karma” que nos exige tomar cuidado, logo descobriremos que Ele é uma força bem fraquinha…

O quarto Jesus: o da apologética

Outra armadilha em que os católicos ativos, leitores de blogs e defensores da Igreja podem cair facilmente é a de reduzir Jesus a um item-chave para as suas discussões: aquela figura que serve para “dar sentido” aos seus argumentos.

Quando descobrimos a apologética, percebemos que a nossa fé não é um absurdo; que ela dá forças para a nossa vida e melhora o nosso relacionamento com Deus durante algum tempo. O problema é quando tudo acaba por aí mesmo. O fato é que o nosso relacionamento com Deus tem que progredir sempre. Não basta concluir que “Jesus demonstra que a Igreja está certa e que o mundo está errado”; é preciso descobrir que “Jesus é a Verdade, a Beleza, a Bondade e o Mistério, e que o mundo e eu temos que lutar para compreendê-lo melhor”.

Esse Jesus da apologética, no fim das contas, não é tão diferente do “Jesus histórico” sobre o qual os céticos gostam de especular: Ele é um mero objeto de erudição humana, uma figura fascinante, mas remota.

O quinto Jesus: o Deus Filho e o filho de Maria

Eu não vou conseguir resumir o verdadeiro Jesus em poucas frases, mas, na primeira homilia que fez em janeiro, o papa Francisco nos deu uma pista: “A nossa fé não é uma doutrina abstrata ou uma filosofia, e sim uma relação vital e completa com uma pessoa: Jesus Cristo”. Jesus é o verdadeiro Deus que realmente compartilhou da nossa humanidade e que realmente está conosco nos sacramentos.

Os mal-entendidos em que caímos quando o assunto é Jesus não são muito diferentes dos enganos que cometemos no tocante a outras pessoas que fazem parte da nossa vida. Tendemos a diminuir, romantizar ou desdenhar a nossa esposa ou o nosso marido em vários aspectos da nossa relação, antes de nos lembrarmos de que ela ou ele é de carne e osso. A melhor maneira de melhorar a nossa compreensão da nossa esposa ou esposo é passando mais tempo com ela ou ele, falando e também ouvindo. A mesma coisa acontece com Jesus.

Em todos estes equívocos, o maior problema é que eles fazem de Jesus um meio para um fim, e não um fim em si mesmo. Nós nunca vamos entender o Jesus real até nos encontrarmos com Ele nos contextos em que Ele pode ser encontrado: nas sagradas escrituras, no tabernáculo, no confessionário, na comunidade dos crentes e nos ensinamentos da Igreja.

Via Aleteia

JesusMistérioobjeto
0
0
Equipe Sou Catequista
Dedicados a apoiar os Catequistas em sua missão!

Previous

12 de dezembro: Dia Continental de Oração pela Paz pelos povos da América Latina e Caribe

Next

Festa de Natal anima crianças da São Martinho

Leia mais

ArtigosCampanha da Fraternidade

PROJETO “EXTRATIVISMO SUSTENTÁVEL RIO DOS COCHOS” AMPLIA GERAÇÃO DE RENDA PARA 155 TRABALHADORES RURAIS EM JANUÁRIA (MG)

11/03/2021
0
0
Artigos

Conheça a letra e o autor do hino da Campanha da Fraternidade 2022

04/06/2021
0
0
CatequeseFormaçãoVida Cristã

Cabeça e coração no céu

19/06/2015
0
0

Comments0

Cancel Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Copyright © Grupo A Rede. Todos os direitos reservados.
✕