Certa vez, um pai, de classe média, veio com o seu carro ao salão paroquial, a fim de pegar o seu filho de nove anos que frequentava a catequese. Ele ficou esperando na rua, dentro do carro.
Naquele dia, como estava perto do dia da criança, a catequista tinha feito uma festinha com as crianças. No final da festinha, cada criança ganhou um saquinho de doces.
De repente, o menino aparece no carro com os olhinhos brilhando de alegria. Mostrou para o pai o saquinho de doces e disse: “Pai, olhe aqui o que eu ganhei!” O pai conferiu o saquinho e viu algumas balas e doces dos mais baratos. Olhou para o filho e disse, decepcionado: “Lá em casa você tem doces muito melhores do que estes!”
Aquele homem não entendeu o real motivo da alegria do seu filho. Aquele presente tinha um sentido simbólico, que ia muito além do seu valor e do lado material. O saquinho de doces representava a alegria do garoto por estar na catequese, e receber um presente da própria Igreja. Representava o amor de Jesus, expresso no carinho da catequista por ele, amor que certamente ele não tinha em casa. O essencial é invisível aos olhos.
Quando nos reunimos como filhos de Deus e irmãos entre nós, sentimos uma alegria muito grande. É uma alegria inexplicável, porque é transcendente. “Como é bom, com é agradável os irmãos viverem juntos e se amarem!” (Sl 133).
Por Pe. Queiroz
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