O crucifixo
25/01/2011Outubro, mês missionário
25/01/2011Por: Padre Wagner Augusto Portugal
Os benefícios que Deus continuamente nos proporciona são inúmeros e imensos. E Ele não pede nada em troca, deseja apenas que o amemos tal como Ele nos ama. Entre os que foram curados por Jesus, somente um agradeceu. Sempre temos muito que pedir e pouco para agradecer.
Deveríamos agradecer mais e pedir menos.
Os nove leprosos curados esquecem o dever da gratidão.
No tempo de Jesus, as doenças eram consideradas um castigo de Deus. Os leprosos, por exemplo, eram pessoas excluídas da sociedade e sequer podiam aproximar-se dos lugares habitados, pois contaminariam o ambiente.
Um outro detalhe: a doença coloca juntos judeus e samaritanos, inimigos constantes. A má sorte e a dor os uniram e os tornaram amigos.
Além de mostrar-nos a gratidão diante dos dons de Deus, essa narrativa nos chama a atenção para a fé. É a resposta confiada ao homem, diante da graça de Deus, que sempre nos aparece.
Na ação de graças de um estrangeiro, constata-se como é preciso criar em nós um espaço para a graça, tornando-nos aptos ao encontro alegre com o Senhor.
A ingratidão é um obstáculo ao conhecimento de Cristo. Viver em ação de graças favorece nossa abertura e nossa participação no plano magnífico de Deus. O Senhor espera de nós uma ação de graças mais vivida do que falada.
Portanto, uma vida pautada num constante louvor a Deus por tudo o que Ele nos proporciona e a mão estendida para o irmão é a forma mais agradável a Deus de expressar nossa gratidão.