Como todos nós sabemos, a Primeira Comunhão trata-se do momento em que nos aproximamos da ceia do Senhor, recebendo Seu corpo e Seu sangue e permitindo que Jesus habite nosso coração. Mas você já parou para pensar na importância que essa ação tem na vida de uma criança?
Normalmente quando a criança inicia sua catequese é muito comum ouvirmos que “estou aqui porque meus pais obrigaram”, “preciso fazer catequese para poder casar”, “o que é catequese?”, enfim, diversas exclamações e interrogações que, sinceramente, deixam-me bastante assustado!
Não raramente, as crianças começam a catequese sem ao menos saber rezar as orações tradicionais (Pai-Nosso, Ave-Maria…) que deveriam ser aprendidas em casa, pois a introdução de uma criança na vida religiosa começa na família. A catequese familiar é fundamental para que a catequese ministrada na Igreja não seja vazia, pois ela corre o risco de ser alicerçada sobre a areia: na primeira “balançada”, desmorona.
A ação do catequista na vida da criança deve ser transformadora. Durante a caminhada na catequese, ela deve sentir-se importante no processo de evangelização, sentir-se amada por Deus e também pelo catequista. Dessa forma, a criança vai absorvendo com mais facilidade o objetivo da catequese.
Às vezes a criança vem para a catequese necessitando de carinho, de atenção, de alguém que esteja disposto a escutá-la e a orientá-la sobre alguma dificuldade ou algum problema. E devemos estar de braços e coração abertos para recebê-las, pois, como disse Jesus: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a Mim, porque delas é o Reino dos Céus” (cf. Mt 19,14).
Durante a catequese a criança vai conhecendo e se aprofundando na experiência cristã e, principalmente na vivência comunitária, ela vai descobrindo o que significa a comunhão.
A catequese de Primeira Comunhão é fundamental para a formação religiosa da criança, pois, se ela for bem trabalhada desde as bases (familiar, escolar, comunitária), no futuro poderemos evitar uma série de problemas sociais. Afastaremos a criança do mundo das drogas, das más companhias, e estaremos auxiliando na formação de um bom cristão e também de um bom cidadão.
Ah, e também devemos orientar as crianças que, após fazer a Primeira Comunhão, elas não devem abandonar a Igreja, viu? A Primeira Comunhão não pode ser única… Elas devem permanecer em comunhão com Cristo e com os irmãos para sempre! Assim como Jesus nunca nos abandonou, nós também não devemos nunca abandoná-Lo.
Por Roberto Garcia
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