1- CONFIAR SEU PASSADO À MISERICÓRDIA DE DEUS
Entender que tudo o que Deus faz é por amor; mesmo quando nos permite ter experiências dolorosas, cura profundamente nosso passado e nos reconcilia com nossa própria história.
O contrário, no entanto, gera ansiedade, faz-nos gastar energia e tempo precioso que poderíamos usar para percorrer novos caminhos e novas experiências que a vida oferece. Rouba não só alegrias, mas tempo valioso para ser feliz.
2- TER ESPERANÇA DIANTE DAS TRIBULAÇÕES DA VIDA
Há situações muito dolorosas na vida, mas que também não conseguimos entregar em função da nossa falta de confiança em Deus. Pode ser um projeto que tínhamos e que já não é mais possível, um ente querido que faleceu, um emprego ou um cliente que perdemos ou alguma cirurgia que mudou drasticamente nossa vida. Nesses casos, “entregar” significa vivenciar e sofrer esses momentos com esperança e procurar as oportunidades que nos abrem cada situação.
3- SER LIVRE DIANTE DAQUILO QUE VOCÊ NÃO PODE MUDAR
São Paulo diz que “Tudo colabora para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28), inclusive experiências ou situações injustas, incompreensíveis ou amargas. Tudo contribui para o bem dos que amam a Deus.
A pergunta que temos que nos fazer não é “Por que perdi isto ou aquilo?”, mas “O que Deus está querendo fazer a partir disso em minha vida?”, “Qual é o significado do acontecido?”, “Quais novas oportunidades se abrem na minha vida?”.
4- BUSCAR UMA ESPIRITUALIDADE DE ENTREGA A DEUS
Uma vida de entrega a Deus significa colocar nosso tempo e energia em coisas que, de fato, podemos controlar e que podem mudar nossa vida e toda nossa realidade. Contudo, a vida não é feita de coisas controláveis e nenhum de nós pode dizer que sabe o que será de seu dia amanhã, portanto, é necessário ter uma vida de espiritualidade de total abandono nas mãos de Deus.
5- COLOCAR-SE COMO CRIANÇA DIANTE DO PAI DO CÉU
Santa Teresinha do Menino Jesus soube ensinar a muitos uma vida de total entrega e abandono nas mãos do Pai. Usava os momentos de sofrimento e dificuldade como oportunidade de amar a Deus e a seus irmãos. Não exigia nada e confiava cegamente que o Senhor que amava não lhe permitiria nenhum sofrimento maior que suas forças ou que não fosse oportunidade de salvação para sua alma. Queria ser como criança nas mãos de Deus, assim como o próprio Jesus ensinou a seus discípulos quando queriam repreender crianças que o buscavam. Essa é uma vida de entrega a Deus.
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