[vc_row][vc_column][vc_column_text]Através de parábolas, que são histórias bonitas, cheias de símbolos e comparações, Jesus comunicava a sua mensagem ao povo e ensinava muitas coisas interessantes sobre o Reino de Deus.
O povo gostava muito de escutar Jesus, pois o que ele falava era muito diferente daquilo que diziam os rabinos (os mestres da religião naquele tempo). O que eles ensinavam era muito complicado. Os rabinos falavam de uma porção de leis, de como respeitar o dia santo (domingo para nós), como jejuar, pagar o dízimo, ou seja, os dez por cento daquilo que recebiam, e tantas coisas mais que deixavam todo mundo confuso. Por isso as pessoas não conseguiam viver as coisas mais importantes da religião, como a justiça e o amor ao próximo, por exemplo. Jesus, porém, falava de um modo tão simples, que todas as pessoas entendiam a sua mensagem.
Sabe por que esse modo de Jesus ensinar e se,comunicar era tão aceito pelo povo? E que ele falava através de parábolas, ou seja, contando histórias e fazendo comparações. Jesus observava o.que acontecia no dia-a-dia com as pessoas e tirava lições disso para ensinar a todos. Por isso, ele comparava o Reino do seu Pai com a vida das pessoas, das coisas, da natureza. Usava os símbolos que o povo conhecia, como a semente, as aves, a luz, a rede de pescar, entre outros. Suas palavras eram cheias de vida e bastante claras.
Falando simples assim, todos entendiam, gostavam muito de ouvir o que Jesus dizia e percebiam que ele era um grande profeta, que falava em nome de Deus. O mais interessante é que ninguém esquecia as histórias que ele contava. Uma delas é a Parábola do semeador, que vamos conhecer a seguir, para você gostar mais ainda de Jesus. Ela fala do que aconteceu com as sementes de um agricultor.
Fonte: Catequisar[/vc_column_text][vc_tta_tabs style=”modern” color=”orange” active_section=”1″][vc_tta_section title=”O bom samaritano ” tab_id=”1566499349203-ade07968-24b4″][vc_column_text]Deus sempre se comunicou com os homens. Antes de Jesus vir ao mundo, Deus falava através dos profetas. Por isso, o povo judeu, escolhido para receber o Salvador, procurava observar direitinho a Lei de Moisés e os ensinamentos dos profetas.
Existia também muitos estudiosos da Lei entre eles, chamados de escribas. Além de estudar a Bíblia, eles explicavam ao povo o que ela dizia. Mas uma pergunta ficava sempre martelando na cabeça deles: qual era o maior mandamento da Lei? Era mesmo difícil saber, pois cada pessoa ou grupo tinha uma opinião a respeito. Uns diziam que o maior mandamento era adorar somente a Deus; outros que era respeitar o Dia do Senhor. Havia os que diziam que era dar a Deus o dízimo (o décimo de tudo o que possuíam). Com isso, o povo e os próprios escribas ficavam confusos.
Quando Jesus começou a ensinar, um escriba, não aguentando a curiosidade, perguntou a Jesus: “Mestre, para você que é tão sábio, qual é o maior mandamento”? Jesus respondeu: “O maior mandamento é o amor. Isso já está escrito na Lei. Como você lê”? E o escriba respondeu direitinho: “Na Lei está escrito que devemos amar o Senhor nosso Deus de todo o coração, de toda a alma, com toda a força e com toda a mente e ao próximo como a nós mesmos”. Então Jesus lhe falou: “Muito bem, se você observar esse mandamento já estará vivendo todos os ensinamentos da Lei e dos profetas”.
O escriba queria saber mais de Jesus. Só que naquela hora ele buscava uma desculpa para não seguir o mandamento do amor e tornou a perguntar: “E quem é o meu próximo, Mestre”? Jesus, que conhecia o coração dele, percebeu que esta pergunta era inteligente, mas um pouco maliciosa. Por conhecer a Lei, o escriba sabia que próximo significava vizinho, alguém que morava perto. Só que o mandamento do amor não queria dizer que era para amar somente as pessoas da mesma rua, vila ou cidade. Os próprios escribas ensinavam que próximo era todos.
Para satisfazer a curiosidade do escriba, Jesus lhe contou a história do bom samaritano, que se encontra no evangelho de São Lucas, capítulo 10, versículos de 25 a 37. Ele queria que, através da história, não só o escriba, mas todos nós entendêssemos bem o que significa ser próximo.
LIÇÃO DE AMOR
Certo dia, um comerciante judeu viajava de Jerusalém para Jericó, lá na terra de Jesus. A estrada era muito perigosa, porque naquela região tinha muitas colinas e pedreiras e também muitos assaltantes. Eles se escondiam nas montanhas e atacavam alguns viajantes para roubar suas mercadorias. O viajante judeu foi um deles. Os assaltantes tiraram suas roupas e tudo o que ele tinha. Bateram nele e o deixaram todo machucado; depois fugiram, abandonando-o quase morto na beira da estrada.
A única esperança daquele homem era que alguém passasse por ali e tivesse pena dele. Depois de algum tempo, ele ouviu, passos. Era um sacerdote. Animado, o judeu pensou: Certamente ele me ajudará, porque dedica sua vida a Deus e deve ter pena de mim”. Mas, que nada! O homem fingiu que não o viu e, atravessando para o outro lado da estrada, foi embora. Pouco depois, passou por ali um Levita (ajudante do sacerdote). Ele viu e até pensou em ajudar o ferido, mas, como estava atrasado para ir à igreja rezar, disse a si mesmo: “Não posso parar agora”. E foi embora, deixando o homem machucado sozinho.
O judeu não aguentava mais de dor e de sede. De repente, ouviu o barulho de um cavalo. Montado nele, estava um samaritano. O pior é que judeus e samaritanos não se davam. Por isso o ferido se entristeceu. Ele não podia imaginar que um inimigo pudesse socorrê-lo.
Mas, para sorte dele, estava enganado. Aquele samaritano era diferente dos outros e tinha um bom coração. Ao ver a necessidade do seu próximo, foi logo ajudá-lo. Desceu imediatamente do cavalo e deu água para o homem. Em seguida, fez curativos em suas feridas, usando como faixas partes de sua roupa. Depois, com muito cuidado, colocou o judeu em seu cavalo e o levou a um pequeno hotel perto dali, onde ele costumava ficar. Durante toda a noite o samaritano cuidou do ferido.
No dia seguinte, antes de prosseguir viagem, o samaritano disse ao dono do hotel: “Este homem não tem dinheiro, mas eu pagarei sua conta até que ele esteja bom. Cuide dele e não lhe deixe faltar nada. Fique com este dinheiro. Eu voltarei logo e pagarei tudo o que você tiver gasto a mais”.
SER PRÓXIMO É AMAR
Depois de contar a parábola, Jesus perguntou ao escriba: “Na sua opinião, qual dos três homens foi o próximo do judeu que caiu nas mãos dos assaltantes”? E o especialista da Lei respondeu: “Aquele que teve amor para com ele e o ajudou em sua necessidade”. Então Jesus lhe disse: “Muito bem, então, para ser próximo, você deve fazer a mesma coisa”.
Vamos ver agora, amiguinho, alguns pontos interessantes da história que Jesus contou.
Perguntando sobre quem era o próximo do homem machucado, o Mestre chamou a atenção do escriba e fez com que ele pensasse e respondesse a sua própria pergunta. Não só. Jesus também falou: “Não basta só responder bem, é preciso que você também faça a mesma coisa ao seu próximo”.
Bastante admirado, o escriba compreendeu que o ensinamento de Jesus tinha alguma coisa de novo. Você conseguiu perceber essa novidade? Então, preste atenção e veja se você concorda com Jesus. Ele mostrou, na parábola, que para o sacerdote e o levita era mais importante servir a Deus na igreja do que ajudar os necessitados. Porém, Jesus ensina que a misericórdia e o amor vêm em primeiro lugar. Ele disse isso ao elogiar a atitude do samaritano, como se ele fosse um herói.
Há outra coisa bem interessante para observar: o samaritano era inimigo dos judeus. Portanto, de acordo com a Lei, ele não era obrigado a ajudar um estrangeiro. Só que o samaritano não se importou com isso. Pelo contrário, ao ver a necessidade daquele homem todo machucado, ajudou-o em tudo, tratando-o como a um irmão ou filho seu. Agindo assim, aquele samaritano provou que, para seguir a nova lei ou a lei do amor ensinada por Jesus, precisamos deixar de lado a lei antiga que dizia pra gente amar o próximo e os amigos e odiar os inimigos. Mas a nova lei manda amar os inimigos, abençoar os que nos amaldiçoam, rezar pelos que nos perseguem. Ah! Mas não é só isso que a parábola ensina.
Através dos gestos do samaritano, Jesus disse a todos que esse é também o jeito como Deus ama. O Pai do céu não faz distinção de pessoas. Ele ama todos como filhos e faz o sol brilhar sobre todos, justos e injustos.
O ensinamento desta parábola vale hoje para todos, especialmente para nós cristãos. Vamos ver juntos de que forma podemos ser bons samaritanos e dar provas de nossa fé no nosso dia-a-dia? Acompanhando a narração da parábola, percebemos que histórias como a do homem assaltado se repetem todos os dias. E muitas vezes as pessoas envolvidas nessas situações estão bem perto de nós.
Sendo assim, as pessoas necessitadas, hoje, são muitas. E como devemos fazer para ajudar, por exemplo, um doente, uma família que perdeu tudo, uma criança que se encontra perdida, um cego que precisa atravessar a rua? Nós estamos dispostos a ir ao encontro das pessoas, como fez o samaritano, ou só vamos à igreja para rezar e pedir a Deus que ajude a todos, esquecendo-nos de que Deus, se serve de nós para fazer o bem? E através da ação que a pessoa mostra se sua fé é ou não verdadeira.
Então, você não acha que podemos ser bons samaritanos também? Pessoas necessitadas é o que não falta perto de nós, não é mesmo? Para perceber as necessidades dos outros, basta ficar atentos ao que acontece ao nosso redor. Só assim descobriremos as ocasiões que teremos de ser próximos, indo ao encontro das pessoas e fazendo-lhes o bem.
Via Catequisar[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”A Samaritana ” tab_id=”1566499349263-9252642e-cb1d”][vc_column_text]Há certos encontros que mudam nossa vida. Helena era uma amiguinha de infância. A primeira vez que foi ao zoológico, encontrou um menino da vizinhança. Acabaram se casando e levando uma vida feliz. Encontrei-os outro dia avós, na formatura de uma neta.
Irmã Berenice, quando menina, saiu de casa para espairecer. A família estava numa discussão medonha. Ninguém se entendia. Sentou-se na praça, ao lado de um senhor entusiasmado com a vida da comunidade cristã. “Mas como é bonito” – exclamou ela. Vocês não brigam entre si? “Discordamos muitas vezes” – disse o “tio”. “E algumas vezes discutimos. Mas procuramos sempre resolver tudo entre irmãos.” Berenice procurou a comunidade, a que hoje, passados muitos anos, dedica sua vida.
Coisa semelhante aconteceu com uma samaritana, conta-nos João, no capítulo 4 do seu evangelho.
A samaritana não era uma mulher feliz. Seu casamento não havia dado certo. Naquele tempo era muito difícil para uma mulher viver sozinha. Por isso ela acabou vivendo com vários homens e estava morando com um a quem não amava, por simples conveniência.
Certa manhã foi buscar água no poço da cidade e encontrou um homem encantador. Mas era judeu, e os samaritanos e os judeus não se davam, por causa da religião. Seu coração disparou. Pressentia que algo de extraordinário ia acontecer.
– Dê-me de beber – falou-lhe primeiro o desconhecido.
– Que voz! – pensou ela. Não sabia explicar a estranha atração espiritual que sentiu por aquele homem.
Confusa, perguntou: “Como é que você, sendo judeu, pede alguma coisa a mim, que sou samaritana?”
A resposta a intrigou mais ainda: “Se você soubesse quem sou eu, você é que me pediria água da fonte.”
-Ora essa – respondeu a mulher, aliviada e vendo que a conversa ia se tornando mais pessoal.
– Você não tem nem com que tirar água do poço, e me promete água da fonte. Acaso você é maior que nosso pai, Jacó, que perfurou esse poço?
– A água que lhe estou oferecendo é diferente – ia explicando Jesus, quando chegaram os discípulos. Ficaram meio sem jeito de ver o mestre conversando com uma mulher.
Entreolharam-se, mas nada disseram.
Para sair do embaraço, a samaritana, num tom mais distante, pediu: “Dê-me então dessa água. Tenho vontade de bebê-la.”
– Vá chamar seu marido – respondeu Jesus, inesperadamente.
– Não tenho marido – disse ela, meio, atrapalhada.
– É verdade – disse Jesus. -Você está com o quinto homem e ele não é seu verdadeiro marido!
No meio de desconhecidos, a mulher ficou perplexa. “Como ele sabe de tudo a meu respeito?” – pensou. “Esse homem é um profeta.” Virou então a conversa para o lado religioso: “Onde devemos adorar a Deus?” – perguntou ela.
– Agindo sinceramente – respondeu Jesus. – Deus é espírito, não está aqui ou ali, nisto ou naquilo que façamos ou deixemos de fazer. Desde que sejamos sinceros, o agradamos e adoramos, onde quer que estejamos.
São João conta depois a forma como a mulher voltou à cidade e anunciou Jesus, como sendo o profeta que todos esperavam. Os habitantes da cidade insistiram para que ficasse com eles. Durante dois dias, Jesus pregou aos samaritanos. Diziam depois que já não acreditavam somente por causa do testemunho da mulher, mas porque eles mesmos “haviam ouvido Jesus e sabiam que era o salvador do mundo”. O encontro de Jesus com a samaritana mudou a vida não só dela, mas de toda a cidade.
Às vezes pensamos que é preciso ter grandes idéias ou grandes programas para transformar o mundo. Podem até ser úteis. Mas Jesus agiu de maneira bem diferente. Cumpriu diversamente sua missão. Ele não rejeita as multidões, mas também não confia muito nelas. Foge, quando o querem aclamar, para evitar que pensem que pode resolver os problemas do povo com um gesto político ou com uma bênção. Jesus fala às pessoas. Desperta-lhes o desejo. Coloca-as diante da vida que estão levando, para que se decidam a mudá-la. Como cristãos, nossa missão no mundo é a missão de Jesus: transformar a emoção em face da vida em religiosidade, como a emoção da samaritana foi transformada em paixão missionária.
Via Catequisar[/vc_column_text][/vc_tta_section][vc_tta_section title=”Deus torna justo quem o busca com fé” tab_id=”1566499454351-161b0163-02e4″][vc_column_text]A parábola do fariseu e do publicano somente se encontra em Lucas e contrapõe duas atitudes: a do fariseu, que pensa ganhar a salvação com seu próprio esforço, e a do publicano, que reconhece a sua condição de pecador e pede a Deus a conversão.
Como o fariseu, ignoramos muitas vezes, que a oração consiste em reconhecer a grandeza de Deus e o nosso mínimo valor diante d’Ele. Imaginamos que, se o mundo vai mal, a culpa é sempre dos outros e nunca nossa.
Sempre nos julgamos suficientemente justos, bons, puros, gente de bem. E o mundo continua cheio de desonestos. Outro erro que cometemos é querer resolver nossas relações com Deus sob um aspecto quantitativo.
O publicano sente-se pequeno e, por isso, sai do templo justificado. Enfim, o tema da oração nos incomoda, exigindo que saiamos de nosso comodismo farisaico. Deus torna justo aquele que o busca com fé.
Portanto, podemos encontrar na parábola duas mensagens que nos façam refletir e agir: uma sobre a oração. Oração não é uma máscara sob a qual se continua a levar uma vida banal, comum, qualquer. O essencial em nossa vida é sabermos nos apresentar como pobres.
Na outra mensagem, o texto deixa bem claro que devemos não buscar a “justiça” por nossas próprias obras mas mudar de atitude e nos convertermos ao Evangelho da graça.
Por Pe Wagner Augusto Portugal[/vc_column_text][/vc_tta_section][/vc_tta_tabs][/vc_column][/vc_row]
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