A Assessoria de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com a TV Aparecida, produziu uma série de três VTs sobre a Campanha da Fraternidade (CF) 2022 que serão veiculados nos intervalos das programações das TVs de inspiração católica ao longo da Quaresma deste ano que vai até 17 de abril.
O segundo vídeo, com duração de 30 segundos, apresenta os princípios que orientam o modelo de educação católica e as práticas nas diversas frentes na educação com creches, escolas católicas, as pontifícias universidades. Um modelo, inspirado no que o Papa Francisco propõe no Pacto Educativo Global, com promoção do desenvolvimento humano integral, a cultura do encontro e da fraternidade. O vídeo será veiculado na segunda fase da CF nas TVs Católicas, de 21 de março a 4 de abril de 2022.
A CF deste ano está refletindo sobre sobre o tema “Fraternidade e Educação”. A campanha acontece nas dioceses e espaços católicos de todo o país. Inspirada no Papa Francisco que propôs um novo Pacto Educativo Global, esta campanha quer promover diálogos a partir da realidade educativa do Brasil, à luz da fé cristã, propondo caminhos em favor do humanismo integral e solidário na educação.
Essa é a terceira vez que a temática da educação será abordada na Campanha da Fraternidade. O tema já foi objeto de reflexão e ação eclesial em 1982 e 1998. De acordo com a introdução do texto-base, foi “a realidade de nossos dias que fez com que o tema educação recebesse destaque, um tempo marcado pela pandemia da Covid-19 e por diversos conflitos, distanciamentos e polarizações”.
Nessa perspectiva, a educação é compreendida não apenas com um ato escolar, com transmissão de conteúdo ou preparação técnica para o mundo do trabalho, mas de um processo que envolve uma “comunidade” ampliada que inclui todos os atores (família, Igreja, Estado e sociedade).
A CF 2022 é impulsionada pelo Pacto Educativo Global, convocado pelo Papa Francisco. Na carta convocação ao Pacto, o Santo Padre apresenta elementos constitutivos de uma educação humanizada que contribua na formação de pessoas abertas, integradas e interligadas, que também sejam capazes de cuidar da casa comum já que a “educação será ineficaz e os seus esforços estéreis se não se preocupar também em difundir um novo modelo relativo ao ser humano, à vida, à sociedade e à relação com a natureza”, conforme explicitado na Encíclica Laudato Si’, 2016, nº 215.
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