Cerca de 300 toneladas de alimentos organizadas em cestas básicas. 52 mil refeições distribuídas sobretudo à população de rua, migrantes e refugiados. Ao todo cerca de 114 mil pessoas beneficiadas no Brasil.
Estes são os números do primeiro mês em desenvolvimento da Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil “É Tempo de Cuidar”, uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Cáritas Brasileira. Até o momento foram registradas 101 ações de solidariedade, que envolveram o serviço direto de 58 dioceses espalhadas em centenas de cidades no Brasil.
O assessor nacional da Cáritas Brasileira, Fernando Zamban, agradeceu aos milhares de pessoas e voluntários que se engajaram e desenvolveram ações pelo Brasil. Ele reforçou, contudo, que é sabido que o impacto da pandemia não vai passar tão cedo e as ações precisam continuar em mobilização. “Não desanimem, continuem arrecadando, continuem organizando as ações solidárias”, disse.
Os itens arrecadados visam atender demandas de primeira necessidade das pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social, afetadas pelo contexto de pandemia do novo Coronavírus. Segundo o balanço realizado na última sexta-feira (15) pelo Comitê Gestor da Ação Solidária Emergencial, entre as doações, estão 299.658 quilos de itens alimentícios e 45.684 unidades de kits de higiene. Confira o infográfico completo da Ação:
As arrecadações são distribuídas às comunidades mais vulneráveis que tiveram sua renda extremamente afetada. Para distribuição, cada diocese mapeia os beneficiários a partir das realidades mais críticas e que precisam de atenção maior de cada comunidade.
Portando, a população prioritária da Ação abrange diferentes realidades de pobreza e extrema pobreza em todo território nacional, como as pessoas em situação de rua, migrantes e refugiados, as que vivem em moradias precárias em zonas rurais e urbanas, além dos desempregados/as e trabalhadores/as informais que, neste momento, perderam suas fontes de renda.
Segundo balanço do primeiro mês, cerca de 60% dos insumos arrecadados foram destinados à pessoas que se encontram desempregadas, muitas delas, mulheres chefes de família que perderam seus empregos, como resultado da crise pandêmica e socioeconômica que se instaurou no último mês.
Pessoas idosas, por sua vez, somam 56% dos beneficiados com as doações da Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil, esse público também se encontra afetado com a diminuição da renda familiar em seus lares.
Para garantir a segurança de ponta-a-ponta no processo solidário, desde a coleta das doações até a distribuição dos alimentos e kits de higiene aos beneficiários, a Ação conta com um protocolo de segurança e cuidados. Essas orientações permitem que a solidariedade seja exercida de forma segura, mantendo os cuidados coletivos tanto com a equipe que está trabalhando em campo, quanto para com os beneficiários e doadores. Conheça o Plano de Contingência adotado na Cáritas e indicado para todas as pessoas, comunidades e grupos que desejem somar esforços na Ação Solidária Emergencial.
Apesar dos números positivos desse primeiro mês e do engajamento de várias comunidades em torno da Ação, muitas famílias ainda continuam desassistidas. Por isso, a CNBB e a Cáritas Brasileira, juntas decidiram manter a mobilização solidária enquanto durar os impactos sociais gerados pela pandemia. A Igreja Católica no Brasil, seguindo seu histórico de presença solidária na vida das pessoas empobrecidas quer assim minimizar os impactos da crise e fortalecer as muitas famílias afetadas pela pandemia.
Para conhecer mais a Ação Solidária Emergencial e fazer parte desse movimento de solidariedade, acesse o passo-a-passo no hotsite “É Tempo de Cuidar”. Além das informações disponíveis aqui no hot site da campanha: cnbb.org.br e caritas.org.br, outras informações sobre a Ação Solidária estão sendo veiculadas no Facebook e Instagram da CNBB @CNBBnacional) e da Cáritas Brasileira (@CaritasBrasileira).
Com informações da Cáritas Brasileira
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