O câncer de pulmão é uma doença comum, sendo o segundo tumor maligno mais frequente e o mais mortal. Afeta principalmente pessoas entre 55 e 74 anos, independentemente do gênero. Nos Estados Unidos, em 2014, foram registrados por volta de 465 mil novos casos e 150 mil mortes por câncer de pulmão, com uma taxa de cura inferior a 10%. A principal causa desse câncer é o tabagismo, responsável por 80% a 90% dos casos. A inalação da fumaça do cigarro danifica as células pulmonares de forma irreversível, levando a um crescimento descontrolado que forma tumores malignos que podem se espalhar para outros órgãos. Além das substâncias cancerígenas, o cigarro contém nicotina, uma substância viciante e estimulante.
Os sintomas do câncer de pulmão podem se assemelhar aos de outras doenças pulmonares, portanto, é importante procurar atendimento médico se ocorrerem tosse prolongada (por mais de dois meses), dor torácica inexplicável, infecções pulmonares frequentes, expectoração com sangue, falta de ar persistente ou agravada e chiado no peito recente.
O diagnóstico do câncer de pulmão requer consulta médica e exames de imagem. Para confirmar o diagnóstico é necessário obter uma amostra de tecido para análise patológica, que pode ser obtida por meio de broncoscopia, punção transtorácica ou exame de escarro, dependendo da avaliação do médico pneumologista.
O tratamento do câncer de pulmão varia de acordo com o tipo histológico e a extensão da doença. Pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação dessas abordagens. É fundamental contar com uma equipe multidisciplinar composta por pneumologista, oncologista, cirurgião torácico, radioterapeuta e especialista em cuidados paliativos.
É importante ressaltar que o tabagismo é a principal causa do câncer de pulmão e que a prevenção da doença está diretamente ligada à não prática do fumo.
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