Esta é uma experiência comum: nós nos casamos com entusiasmo, expectativas, planos… Mas, depois de alguns meses ou anos, tudo isso se desvanece, desaparece e se transforma em cansaço, hostilidade e abandono.
O que acontece? Casar-se e formar uma família não deveria ser uma experiência maravilhosa?
Sem dúvida, o século 21 os trouxe uma infinidade de transformações em muitos âmbitos: tecnológico, social, cultural, de valores… O casamento e a família também foram afetados por estas mudanças.
Diante desta situação, nós nos perguntamos: em pleno século 21, é possível ter um casamento e uma família felizes, comprometidos, agentes de transformação? É possível ter uma família que seja uma célula social que projete valores e ofereça à sociedade seres humanos íntegros, capazes de transformar o mundo?
Definitivamente, a resposta é afirmativa: sim, neste século é possível dar o “sim” para sempre, um “sim” que supõe compromisso, entrega e amor. Um “sim” capaz de transformar o amor de duas pessoas em um projeto comum que transcenda, que transforme e ofereça vida valiosa.
O casamento do século 21 exige um compromisso decidido e valente, no qual o amor inteligente seja o motor de um plano de vida de duas pessoas únicas e singulares que, com toda a sua consciência e vontade, decidem unir suas vidas para realizar o projeto mais importante da sua existência.
Este grande projeto poderia ser comparado com a realização de uma grande obra de arte que é confiada aos dois. Juntos, eles decidem se comprometer, trabalhar e entregar o melhor de cada um nesta grande tarefa.
Para isso, cada um teve de escolher livremente e com grande inteligência e discernimento esse grande “sócio”, essa pessoa na qual confia, da qual conhece as habilidades, a entrega, a sabedoria, os talentos e, sobretudo, a capacidade de amar. Só assim se pode fazer com excelência a obra de arte mais interessante e importante da vida.
Esta obra de arte chamada “casamento”, aberta à vida, para posteriormente se transformar em família, é criada por cada casal, utilizando os talentos, qualidades, valores e virtudes de cada um.
Mas, se querem uma grande obra, precisam cuidar de todos os detalhes, desde a sua preparação: cuidando da matéria-prima – a tela –, daquilo que possa estragá-la, sujá-la, quebrá-la, enfim, de tudo aquilo que impeça de se tornar uma grande obra.
Cada casal realizará isso imprimindo seu próprio “selo” de autenticidade, cuidado, privacidade.
O que dizer das cores da obra? Estas serão também decisão e reflexo de cada casal. Os esposos poderão escolher aquelas cores que manifestam harmonia, luz, detalhes, alegria, compromisso, amor; e evitar aquelas cores que refletem tristeza, abandono do compromisso, infidelidade, apatia, falta de respeito, em suma, falta de amor.
Você se sente capaz de fazer uma grande obra de arte ou de restaurar a que você já começou há alguns anos?
Se você tem inteligência, vontade, decisão, amor, um(a) sócio(a) excelente e grande fé no amor de Deus, pode ter certeza de que é capaz!
Por Desde la Fe via Aleteia
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