Durante o terceiro Congresso Internacional de Catequistas no Vaticano, o Papa Francisco proferiu palavras de extrema importância para todos os envolvidos na tarefa de transmitir a fé. O Papa, dirigindo-se a catequistas de várias nacionalidades, fez uma distinção significativa: “A catequese não pode ser como uma lição escolar, mas é uma experiência viva da fé que cada um de nós sente o desejo de transmitir às novas gerações”.
A catequese é, portanto, uma jornada em busca de um encontro pessoal com Jesus Cristo. Esse encontro interpessoal é o que, segundo o Papa, “abre o coração para receber o primeiro anúncio e desejar crescer na vida cristã com o próprio dinamismo que a catequese permite atuar”. Em outras palavras, a catequese é menos sobre ensinamentos doutrinários e mais sobre ajudar os outros a encontrar, experimentar e cultivar a fé viva em Jesus Cristo.
Os catequistas desempenham um papel fundamental nessa jornada. O Papa enfatiza que eles não devem “dar a aula” de catequese, mas fornecer oportunidades e condições para que cada pessoa possa ter um encontro com Cristo e crescer em fé. Para conseguir isso, os catequistas devem procurar maneiras adequadas para comunicar a fé que correspondam à idade e à preparação das pessoas que estão ouvindo.
A missão dos catequistas, portanto, vai além da transmissão de conhecimentos ou de instruções sobre a fé católica. Como afirmou o Papa Francisco, o verdadeiro objetivo da catequese é “tornar visível e tangível a pessoa de Jesus Cristo”. Os catequistas são chamados a ser testemunhas vivas do amor de Cristo, a manifestar esse amor em suas vidas e a transmitir a alegria do evangelho.
A catequese é, assim, um chamado para se aproximar de Jesus Cristo e permitir que Ele cresça dentro de nós. Para isso, a catequese deve se concentrar não apenas em transmitir o conteúdo do ensinamento, mas também em facilitar experiências de fé que podem levar a um encontro pessoal com Jesus. É um desafio que exige uma abordagem centrada na pessoa e um compromisso profundo com o Evangelho.
Nesse sentido, o Papa Francisco salientou a importância dos catequistas em seu próprio caminho de fé, lembrando-se de seus próprios catequistas e como eles ajudaram a moldar sua vida cristã. Essas memórias pessoais reforçam o poder do testemunho pessoal na catequese e o impacto duradouro que um catequista pode ter na vida de uma pessoa.
Em conclusão, a catequese é uma tarefa nobre que envolve compartilhar uma experiência viva de fé. Não é uma aula, mas um convite a um encontro pessoal e transformador com Jesus Cristo. É aí que reside a verdadeira alegria e o propósito de ser um catequista.
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