A Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Belo Horizonte, realizou a Coroação da imagem de Nossa Senhora no último final de semana, sábado (26/05) e domingo (27/05) em três celebrações: uma organizada pelas pelas senhoras do Tarde com Maria, no sábado; uma pelas crianças da catequese, no domingo pela manhã; e outra pelos jovens da Crisma, no domingo à noite. As homenagens marcaram o encerramento do mês de maio, tradicionalmente dedicado à Nossa Senhora.
Catequese infantil
Jovens do Crisma
Senhoras do Tarde com Maria
Foi São Felipe Neri que começou a dedicar o mês de maio à Maria fazendo a ela homenagens com flores. A tradição de coroar a imagem de Nossa Senhora no mês de maio veio da Europa. Este gesto da coroação é simbólico, sendo uma forma de externar o carinho que sentimos pela Mãe de Jesus e nossa Mãe. Na Europa, no mês de maio é primavera, quando são colhidos os frutos da terra e as flores do campo são cheias de cores e de perfumes. E isto remete a Maria, que é considerada a flor mais bela. Essa tradição chegou ao Brasil através dos portugueses. Desde então, devotos realizam coroações da imagem de Nossa Senhora durante este mês. A tradição se solidificou no século XIV, em Paris, onde a figura de Maria ganhou destaque. A Mãe de Deus era simbolizada como uma flor adornada de jóias, então, surgiram as coroações.
Celebrar o Mês de Maria é devotar o nosso amor à Mãe de Deus e nossa Mãe. Coroar Nossa Senhora é demonstrar que a Igreja a reconhece como “Rainha”, mesmo na simplicidade de sua figura, porque é Mãe de Cristo, o Rei.
O Papa Pio XI, na Carta Encíclica Quas Primas, recordou-nos um precioso ensinamento da Igreja a respeito da pessoa de Cristo: Ele é Rei do Universo. Justamente nesta realeza universal do Filho de Deus se fundamenta a tradição da Igreja de atribuir a Santíssima Virgem Maria o título de Rainha, cuja festa foi instituída pelo seu sucessor, o venerável Papa Pio XII.
Ademais, esta tradição a respeito da realeza de Nossa Senhora tem suas raízes mais profundas nas Sagradas Escrituras. É rainha porque excede todas as criaturas em santidade. Todos os católicos veem e veneram nela a superabundante generosidade do amor divino, que a cumulou de todos os bens.
Fontes: @catecismobrasil, catequistasemformacao.com, blog.cançaonova.com
Fotos: Pascom
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