Neste mês, festejamos a Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil, declarada assim pelo Papa Pio XI em 16 de julho de 1930.
O santo Evangelho nos lembra do primeiro milagre de Jesus diante de um pedido de sua mãe santíssima na festa de casamento em Caná da Galileia, em que o Mestre estava presente com Nossa Senhora e com seus discípulos. Jesus transformou a água em bom vinho. O pedido de Nossa Senhora nos mostra que ela continua a interceder por nós e pelo nosso Brasil.
Reconhecemos Nosso Senhor diante dos homens quando rezamos. Não se trata apenas daquelas preces da manhã, da noite e de antes das refeições, que fazemos com nossos familiares, além do Terço do Rosário de Nossa Senhora; há outro tipo de oração, que começou quando fomos batizados.
Pelo Batismo fomos consagrados ao Senhor e passamos a pertencer ao corpo místico de Cristo. A partir daí somos membros de sua Igreja e tudo o que fazemos – menos o pecado – é oração. Se é assim, temos um motivo a mais para realizar nosso trabalho, que faz parte de nossa missão, da melhor forma possível. Pouco nos importa se estão nos vendo ou não, pois o Senhor, para quem trabalhamos, vê e acompanha-nos com sua graça para que esse tipo de oração seja um sacrifício espiritual a Ele oferecido. Deus o recebe e aplica-o a quem quiser. Podemos também, é claro, oferecer aquela tarefa que estamos a fazer pelas missões, pela Igreja perseguida, pelo Papa ou por algum doente, como fizeram tantos santos e santas.
Que vivamos com fé ardente este mês abençoado por Maria e que pela sua intercessão alcancemos os bens eternos. Maria, Mãe da Igreja, Padroeira do Brasil, rogai por nós, que recorremos a vós.
Em 1717, os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso encontraram no rio Paraíba a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Sua devoção teve origem no humilde oratório a ela construído. Logo o oratório tornou-se pequeno para acolher os devotos; construiu-se, então, uma capelinha (1743), que se transformou em igreja e depois em basílica, tão grande era o número de devotos vindo do Brasil inteiro para louvar a mãe de Deus. Em 1980, João Paulo II, por ocasião de sua visita ao Brasil, consagrou a Basílica Nacional de Aparecida (SP).
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