Temos vivido momentos de grande confusão no que diz respeito à política e ao uso do nome de Deus em associação ao processo de escolha política. Afinal de contas é certo ou não falarmos sobre Deus quando escolhemos nossos governantes?
Fato é que temos novos protagonistas políticos e um presidente recém eleito, democraticamente, reflexo do desejo da maioria que foi às urnas, em dois turnos, para escolher. Qual o dever do cristão? Acima de tudo, devemos ter amor e o respeito: “Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e honestidade” (1Tm 2,1-2).
Devemos nos lembrar de nossos governantes em nossas orações, pois é do interesse de toda a nação que Deus os abençoe e os guie em nosso benefício, para que sejamos prósperos e possamos viver em uma sociedade harmoniosa e justa.
Mesmo que talvez não tenham sido de nossa escolha, ainda assim é um dever cristão e isso pode ser encontrado nas Escrituras mais de uma vez. Vamos lembrar que Jesus, o Cristo, Filho de Deus, nunca desrespeitou uma autoridade e ainda intercedeu por elas.
Estamos em mais um momento em que devemos olhar para o futuro com esperança e com fé. Não é hora de criar intrigas, de propagar mentiras, de incentivar violência. Os cristãos precisam se unir, a decisão já foi tomada e é uma daquelas em que venceu a maioria, como ocorre em qualquer ambiente em que a democracia pondera.
Deus não possui governante favorito, não trabalha a favor ou contra qualquer um que seja. Acreditar nisso seria limitar o seu poder quando, na verdade, Ele pode agir por meio de qualquer ser humano. Vamos temer somente o seu poder e ter fé. Nossa nação precisa de fé e amor e nós precisamos nos ajoelhar por ela e acreditar no poder maior.
É importante que possamos nos lembrar disso todas as vezes em que exercermos nossa cidadania. Vamos lembrar que Deus não escolhe quem governa o nosso país, mas, nós escolhemos nosso modo de agir, escolhemos entre amor e violência, ganância e caridade.
Vale lembrar ainda a importância da oração por aqueles que nos governam. O Papa Francisco nos questiona: “Rezo por todos os governantes?”. E nos recorda: “E se achardes, quando fizerdes o exame de consciência antes de vos confessar, que não rezastes pelos governantes, confessai-o. Porque não rezar pelos governantes é pecado”.
Para finalizar, mais um lembrete, entre muitos: “Não amaldiçoarás Deus; não amaldiçoarás um príncipe de teu povo” (Ex 22,27).
NOTAS MARIANAS: MARIA, EXEMPLO DE PACIÊNCIA
Aprender Cristo de Maria; abatimento e tristeza; provação da alma senhora minha, senhora de suave coração, padecestes inocente com tanta paciência e eu, pobre pecador, recusarei padecer? Minha mãe, peço-vos hoje esta graça, de não ficar livre das cruzes da vida, mas de suportá-las com paciência. Por amor de Jesus Cristo vos peço, que sem tardar me alcanceis de Deus esta graça, de vós espero.
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