Você já parou para pensar como, no início da Igreja, a evangelização acontecia, uma vez que não existia uma estrutura pastoral e nem a comunicação como nos dias de hoje?
Os cristãos se reuniam nas casas e, nesse ambiente doméstico, os discípulos proclamavam o Evangelho a todos. No coração deles havia um desejo enorme de anunciar a experiência vivida. Depois desse anúncio, aquela família era transformada e passava a transmitir aos seus a vida de Jesus e os valores cristãos, ensinamentos passados de geração em geração, principalmente, pela força do testemunho.
Hoje não pode ser diferente. No Catecismo da Igreja Católica temos a seguinte afirmação: “Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos na fé, na oração e em todas as virtudes” (22520). O Papa Francisco, em sua Exortação Apostólica Amoris Laetitia, ressalta que, apesar da complexidade do mundo atual e de uma rotina frenética, “A família deve continuar a ser lugar onde se ensina a perceber as razões e a beleza da fé, a rezar e a servir o próximo” (287).
Os pais têm grande influência na vida dos filhos, por isso, a participação deles na catequese é de suma importância. Primeiramente, pelo testemunho dos pais é que os filhos começarão a perceber o valor dos ensinamentos cristãos. Sendo assim, o catequista precisa colocar no seu planejamento o acompanhamento com os pais dos catequizandos. Sabemos que nem sempre essa é uma tarefa fácil, já que muitos pais atribuem, exclusivamente, ao catequista a “obrigação” de catequizar, entretanto, essa não é uma missão impossível.
Não existem fórmulas prontas, porém, há caminhos que podemos traçar:
Valorize, motive a família, isso é fundamental!
Comments0