É bom ver tantos jovens catequistas querendo saber mais do que já sabem. É bom perceber que estão partindo para o estudo da fé e assumindo a missão de ensiná-la aos seus companheiros de idade.
1. Jovens transmitindo o Evangelho aos outros jovens
Se quiserem assumir o ministério da catequese para instruir seus colegas na fé, podem ter certeza que sofrerão pressões de todos os cantos. Se o fizerem por amor à Igreja e com desprendimento, chegarão à idade adulta com a paz de quem pensou o tempo todo em Jesus e na Igreja católica como um todo, mais do que em si mesmo ou no seu movimento.
Catequista vai além do seu grupo e do seu movimento de Igreja. Não repercute apenas as ideias do seu grupo. Repercute as ideias da Igreja. Dele se espera mais cultura e mais abrangência.
2. Alguém repercutiu para vocês
Alguém repercutiu para vocês (catechein quer dizer mais ou menos isso: repercutir) e vocês agora querem repercutir para outros que Jesus esteve aqui, foi para o Pai, mas continua conosco, se quisermos. E, o que é importante: de reconciliados estão se tornando reconciliadores. Não há catequese sem penitência e sem perdão.
Vocês vieram aqui (e se tornaram catequistas), provavelmente, porque ouviram o grito do Papa João Paulo II: “Avancem para as águas mais profundas”. O Papa está pedindo mais profundidade na Igreja.
Talvez porque esteja vendo que em toda a parte há pessoas brincando de ser catequistas, sem nunca ter lido os documentos da Igreja, como Catequese Tradendae, Sacrossantum Concilium, Catequese com adultos, e alguns até sem terem lido o Catecismo da Igreja Católica – e há catequistas que nem sequer leram a Bíblia!
3. Ser um instrumento ajustado e afinado
Muitos têm boa vontade, mas lhes falta entender o que fazem. Muitos fazem porque todo o mundo está fazendo. O Papa quer jovens e gente mais culta e mais profunda para dar catequese. Especialmente, os jovens que são tão curiosos e querem saber tanta coisa. Pois que saibam e conheçam melhor a sua Igreja. Catequista vive da boca que anuncia, mas antes precisa viver dos olhos que lêem e aprendem.
Esses jovens devem mostrar a verdadeira face da Igreja.
Texto baseado no artigo “Catequistas que vão a fundo” do Pe. Zezinho
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