O arcebispo de Teresina Dom Jacinto Brito lançou a Campanha da Fraternidade no Centro Administrativo para os servidores públicos estaduais e ressaltou que a sociedade precisa aprender a servir. Ele disse ainda que a Igreja não pode viver em uma bolha ou redoma. A cerimônia ocorreu no auditório da secretaria estadual de Administração, da qual participaram também o governador Wellington Dias, a vice-governadora Margarete Coelho, o secretário Franzé Silva, e o coordenador da Campanha da Fraternidade, padre Leonildo Campelo.
Dom Jacinto destacou que o tema da 51ª edição da Campanha, que ocorre este ano, é “Sociedade e Fraternidade” e o lema “Eu vim para servir”, enfatizando que o período é importante e promove a transformação de vida.
O arcebispo ressaltou ainda que as redes sociais transformaram a forma como as pessoas se comunicam e que a sociedade está permanentemente em mutação, por isso a Igreja Católica deve se adaptar aos novos tempos. “A Igreja não pode existir em função de si mesma. Não estar numa bolha e nem ficar dentro de uma redoma, vivendo como estátua. Não pode ficar isolada”, declarou.
Dom Jacinto disse ainda que as pessoas não podem colocar a sua responsabilidade no outro e apenas cobrar das entidades. “Temos que ter responsabilidade de acompanhar, cobrar e contribuir. É fácil jogar pedra. Essa é nossa função? Não se pode ter uma visão restrita, olhar apenas para a sua família e achar que fiz minha parte… Se o bem recua, o mal avança”, observou.
Ele também citou uma frase de Santo Agostinho: “os maus não são bons porque os bons não são melhores”.
Servir
O arcebispo também deu um recado para os servidores públicos. “As pessoas têm que servir com carinho e sem má vontade o público. Há uma diferença entre servidão e serviço: servidão é algo imposto, obrigado. O serviço é um ato livre, amoroso, de generosidade. Só serve quem é livre. Já o escravo presta serviço em troca de sua vida”, definiu.
Por CidadeVerde.com
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