Recomendado pela palavra de Deus:
“… Por isso, agora ainda – oráculo do Senhor -, voltai a mim de todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos de luto.” ( Joel 2-12 )
“… Por isso jejuamos e invocamos o nosso Deus, e ele nos ouviu.” ( Esdra 9-23 )
“… Ouvindo tais palavras, sentei-me para chorar e fiquei vários dias desconsolado; jejuei e orei diante do Deus do céu.” ( Neemias 1-4 )
“… Boa coisa é a oração acompanhada de jejum, e a esmola é preferível aos tesouros de ouro escondidos.” ( Tobias 12-8 )
É eficaz contra o demônio: “…Ele disse-lhes: “Esta espécie de demônio não se pode expulsar sendo pela oração.” ( Marcos 6-29 )
Deve ser praticado por todos os cristãos: “… Jesus respondeu: “Podem os amigos do esposo afligir-se enquanto o esposo está com eles.” ( Mateus 9-15 )
“…Enquanto celebravam o culto ao Senhor , depois de terem jejuado disse-lhes o Espírito Santo: “Separai-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho destinado.” Então, jejuando e orando, impuseram-lhes as mãos e os despediram.” ( Atos 13,2)
“… Mas em todas as coisas nos apresentamos como ministros de Deus, por uma grande constância nas tribulações, nas misérias, nas angustias, nos açoites, nos cárceres, nos tumultos populares, nos trabalhos, nas vigílias, nas privações;” ( II Coríntios 6-4,5 )
“… Jejuou quarenta dias e quarenta noites. Depois, teve fome.” ( Mateus 4-2 )
Nosso Senhor e os Apóstolos jejuavam constantemente.
O jejum faz bem para a alma e para o corpo.
A Menina do Vestido Azul – (Vida e Conhecimento)
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Acontece que essa menina freqüentava as aulas da escolinha local no mais lamentável estado: suas roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo.
Assim raciocinou o humilde mestre: “é uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas desarrumada desse jeito.
Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um vestido azul.
Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe sentiu que era pena se, com aquele traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-lhe banho todos os dias, antes das aulas. Ao fim de uma semana, disse o pai:
” Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar como este, caindo aos pedaços. Que tal você ajeitar um pouco a casa, enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca, plantando um jardim?”
E assim fez o pobre casal. Até que sua casa ficou muito mais bonita que todas as casas da rua e os vizinhos se envergonharam e se puseram também a reformar suas residências. Desse modo, todo o bairro melhorava a olhos vistos, quando por isso passou um religioso que, bem impressionado, disse:
“É lamentável que gente tão esforçada não receba nenhuma ajuda do governo”.
E dali saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro. Dessa primeira comissão surgiram muitas outras e hoje, por todo o país, elas ajudaram os bairros pobres a se reconstruírem. E pensar que tudo começou com um vestido azul. Não era intenção daquele obscuro professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse os bairros abandonados de todo o país.
Mas ele fez o que podia, ele deu a sua parte, ele fez o primeiro movimento, do qual se desencadeou toda aquela transformação. Historinha para criança? Talvez….
Mas não será necessário acreditarmos, de vez em quando ao menos, em historinhas para crianças, para que possamos ser felizes e realizar algo de bom? Não, que não aceitamos o mundo como está, fazemos a nossa parte ( pequena embora ) a fim de que o mundo seja melhor?
Não, que repudiamos as gerações anteriores, porque construíram a guerra, estamos construindo a paz em volta de nós, nos lugares em que vivemos e nem sempre convivemos?
Porque é difícil varrer toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
Porque é difícil reconstruir um bairro, mas é possível dar um vestido azul.
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