Com a presença de mais de 150 pessoas, entre autoridades civis, políticas e religiosas, e militantes sociais, foi realizada no dia 26 de fevereiro, a abertura da Campanha da Fraternidade 2009, na arquidiocese de Feira de Santana (BA), no Salão do Júri, do Fórum Desembargador Felinto Bastos.
Durante a solenidade, o arcebispo, dom Itamar Vian, explicou que a escolha do tema “Segurança Pública” pela CNBB, aconteceu devido ao aumento da violência no país, seguido pelo desemprego. “A Segurança Pública é um dever do Estado, mas direito e responsabilidade de todo cidadão. A sociedade em que vivemos não tem como fundamento principal a pessoa humana, mas sim o poder econômico, segundo o qual tudo deve contribuir para o lucro. A busca do lucro está presente nas mais diversas situações como uma grande força devoradora que submete tudo a si”, disse o bispo.
No seu pronunciamento, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Dr. Celso Pereira, salientou que o judiciário está a serviço da paz: “Um judiciário comprometido é o maior caminho para a fraternidade. Não basta encher as ruas de policiais armados, nem enjaular pessoas e enfrentar violência com violência. A paz é fruto da justiça, como reza o lema da CF. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acredita no homem e alia-se à Igreja, para alcançarmos este ideal”.
Já a titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, Dra. Martine Veloso, enfatizou que violência não se resolve com violência. “É importante o lançamento da CF para toda sociedade visando maior engajamento e busca de soluções. A família é a base da sociedade e são muitos os casos de desequilíbrios. Eis o caminho: resgatar os valores da família. A responsabilidade é de todos, cada um fazendo sua parte, ajudando a construir uma sociedade sadia. Temos uma constituição cidadã, vivemos num país democrático. É hora de observar todos os preceitos da CF e refletir. Ver o outro como irmão, acreditar no ser humano a fim de construirmos uma sociedade justa.”
O evento contou também com a participação do Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Dr. Celso Pereira e do Juiz da Vara da Infância do Município, Dr. Valter Ribeiro.