2º Domingo da Quaresma – 5 de março
1ª LEITURA – GÊNESIS 12,1-4A
Vocação de Abraão, pai do povo de Deus.
No domingo passado, meditamos sobre a necessidade de sermos disponíveis para os chamados de Deus que nos chegam por meio dos apelos dos irmãos necessitados de ajuda. Nesta leitura de hoje nos é apresentada a figura de Abrão, possuidor de “coração de pobre”, desprendido de seu bem-estar para atender prontamente à vontade de Deus: “O Senhor disse a Abrão: ‘Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar” (v. 1). Revela-nos o texto sagrado que prontamente Abrão “partiu como o Senhor lhe tinha dito”. Nós também devemos ser prontos para servir ao nosso próximo quando nos pedir auxílio.
Fomos colocados por Deus no mundo para anunciar seu Reino no ambiente em que vivemos, amando o próximo dentro de nossas casas, no ambiente de trabalho ou mesmo em cima de uma cama por enfermidade, enfim, onde nos puser a divina providência.
Temos certeza de que Deus nos criou porque nos ama e cuida de nós sem cessar, portanto, aceitemos as provações da vida, com confiança na força que Ele nos dará para superá-las.
SALMO 32(33).4-5.18-20.22 (R. 22)
“Sobre nós, venha a vossa graça,
venha a vossa salvação.”
2ª LEITURA – 2TIMÓTEO 1,8B-10
Deus nos chama e ilumina.
Os sofrimentos afetam as vidas de todos nós. Nesta carta, dirigida pelo apóstolo São Paulo a seu discípulo São Timóteo, bispo de Éfeso, ele o anima com as seguintes palavras: “Sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus” (v. 8).
Sofrer pelo Evangelho é fazê-lo pela Boa-Nova do amor a Deus e ao próximo como Jesus nos ensinou. Essa atitude se confrontava com os princípios do paganismo de Roma, que, não aceitando aquela doutrina, perseguia os cristãos e os ameaçava de levá-los para a prisão. Infelizmente, alguns abandonaram a fé, seduzidos por promessas de bens terrenos.
Na segunda parte da carta, o apóstolo lembra-lhes que a vocação cristã é dom do Senhor: “Deus nos salvou e chamou para a santidade, não em atenção às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio, da graça que desde a eternidade nos destinou em Cristo Jesus” (v. 9). Essa verdade deve despertar em nós, primeiramente, gratidão; em seguida, nossa resposta a tamanha graça, amando nossos semelhantes por nosso serviço generoso e feito com alegria.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (LC 9,35)
Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória!
“Numa nuvem resplendente fez-se ouvir a voz do Pai:
‘Eis meu Filho muito amado, escutai-o, todos vós’.”
EVANGELHO – MATEUS 17,1-9
“O seu rosto brilhou como o sol.”
Na Igreja primitiva, a Quaresma, além de tempo de reconciliação para festejar mais adequadamente a ressurreição do Senhor, era o tempo destinado à preparação dos que desejavam receber o Batismo.
Depois de longa preparação, realizada pelo próprio bispo, os catecúmenos se apresentavam para finalmente poderem rezar o Pai-Nosso e o conjunto das verdades de nossa fé no “Creio em Deus Pai”. Por esse motivo, as leituras desse período litúrgico falam de luz, fé, cegueira, da unção com óleo, da renúncia ao pecado e, finalmente, da vitória de Cristo sobre a morte.
Assim o Evangelho de hoje ensina que Jesus explicou e realizou toda a lei (figurado em Moisés) e o anunciado por todos os profetas (representados por Elias), mas, Jesus se destaca dos outros dois que desaparecem diante aos apóstolos. Fica somente o “Filho predileto do Pai” a quem somente então devem ouvir. Sendo assim, os que se preparavam para receber o Sacramento do Batismo deviam renunciar ao mal e às obras do demônio. Nessa noite santa da Vigília Pascal, também renovamos nossas promessas do Batismo e, de novo, prometemos não nos deixar seduzir pelo egoísmo e pela vida de pecado.
SUGESTÃO DE REFLEXÃO
Acredito que Deus me ama e cuida de mim sem cessar? Amo os meus semelhantes, atendendo assim ao chamado de Deus para a santidade? Procuro ser fiel às minhas promessas de Batismo?
LEITURAS PARA A 2ª SEMANA DA QUARESMA
6. SEGUNDA: Dn 9,4b-10 = Pecamos, temos praticado a injustiça e a impiedade. Sl 78(79). Lc 6,36-38 = Perdoai e sereis perdoados. 7. TERÇA: Is 1,10.16-20 = Aprendei a praticar o bem. Procurai a justiça. Sl 49(50). Mt 23,1-12 = Eles falam e não praticam. 8. QUARTA: Jr 18,18-20 = Vinde, ataquemo-lo. Sl 30(31). Mt 20,17-28 = Eles o condenarão à morte. 9. QUINTA: Jr 17,5-10 = Bendito o homem que confia no Senhor. Sl 1. Lc 16,19-31 = O rico e o pobre Lázaro (“Se não escutam a Moisés nem aos profetas…”). 10. SEXTA: Gn 37,3-4.12-13a.17b-28 = José, vendido por seus irmãos. Sl 104(105). Mt 21,33-43.45-46 = Parábola dos lavradores homicidas. 11. SÁBADO: Mq 7,14-15.18-20 = Lançará no fundo do mar todos os nossos pecados. Sl 102(103). Lc 15,1-3.11-32 = Teu irmão estava morto e tornou a viver
3º domingo da Quaresma – 12 de março
1ª LEITURA – ÊXODO 17,3-7
“Dá-nos água para beber.”
No domingo passado, renovamos nossa fé em Jesus, preparando-nos para a noite santa da ressurreição, quando renovaremos as promessas do nosso Batismo (ou talvez até recebamos o próprio Sacramento do Batismo).
Jesus é o autor da lei de Moisés e aquele a quem os profetas seguidamente anunciaram: o Messias tão esperado e que veio ao mundo tomando um corpo no seio puríssimo da Virgem Maria.
Deus é fiel à sua promessa de nos salvar e sempre manter seu amor por nós, mas, quando aparecem as tribulações, as dificuldades da vida (doenças, desemprego, desilusões, perda de parentes), talvez sejamos tentados a duvidar da fidelidade de Deus às suas promessas. Foi o que aconteceu aos israelitas sem água, em pleno deserto, quando duvidaram da proteção divina.
Também os catecúmenos (aqueles que se preparavam para receber o Batismo) deviam meditar sobre a necessidade de pedir ao Espírito Santo o dom da fortaleza para nunca desanimarem de rezar, sobretudo na hora das tribulações, pois a oração é o caminho mais certo para nos manter unidos ao Senhor.
SALMO 94(95),1-2.6-9 (R. 8)
“Hoje, não fecheis o vosso coração,
mas ouvi a voz do Senhor!”
2ª LEITURA – ROMANOS 5,1-2.5-8
“O amor foi derramado em nós pelo
Espírito que nos foi dado.”
Não devemos basear nossa esperança nos outros, tampouco podemos apoiar-nos em nossas boas obras, mas em Deus. Não devemos pensar que Ele nos ama porque nos comportamos bem, mas porque nos ama mesmo quando pecamos, pronto a nos dar a mão.
No Evangelho está escrito que Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores. Disse-nos Ele: “Os sãos não precisam de médico, mas os enfermos; não vim chamar os justos, mas os pecadores” (Mc 2,17).
Recordemo-nos de que as leituras dos domingos que nos preparam para a ressurreição de Cristo eram originariamente dirigidas aos que se iam batizar durante a santa Missa da Vigília Pascal, por isso, falam dos elementos do Sacramento do Batismo: água, luz, unção e, principalmente, da vitória de Cristo sobre a morte e da fé inabalável que nele devemos ter. Entretanto, a fé é dom de Deus, por isso, nestes dias da Quaresma devemos rezar a Nosso Senhor para que nos aumente a fé que já recebemos dele. Daí as primeiras palavras do apóstolo: “Justificados pela fé, temos a paz com Deus por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo” (v. 1).
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (JO 4,12-15)
Glória e louvor a vós, ó Cristo!
“Na verdade, sois Senhor, o Salvador do mundo.
Senhor dai-me água viva a fim de não ter sede!”
EVANGELHO – JOÃO 4,5-42
Uma fonte de água que jorra para a vida eterna.
Como consideramos acima, no período preparatório do Batismo os catecúmenos recebiam esclarecimentos sobre a matéria empregada pelo celebrante quando administrava esse sacramento, bem como por que é chamado de Sacramento de Iniciação e seu significado espiritual.
A água santa, derramada sobre a cabeça do batizando, significa a limpeza de sua alma, daí se entende que a sagrada liturgia nos apresenta o encontro de Jesus com a samaritana. Nosso Salvador falou àquela mulher, que fora buscar água material, sobre a graça de Deus, a “água viva”. Explicou-lhe também como é importante deixar-se guiar pelo Espírito para poder encontrar a paz verdadeira e isso é o bastante. Eis como o Mestre revelou àquela mulher cananeia esse dom do Senhor: “Todo aquele que beber desta água [material] tornará a ter sede, mas quem beber da água que eu lhe der jamais terá sede. Mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água que jorrará até a vida eterna” (vv. 13-15).
O catecúmeno percebe, então, que só vivia preocupado com seus problemas materiais. Há necessidade de pensar mais alto, na realidade de amar a Deus e ao próximo. Abre-se, então, para ele o mundo da fé, dom de Deus que, uma vez aceito, mostra-lhe a felicidade de caminhar no caminho do amor a Deus e ao próximo.
SUGESTÃO DE REFLEXÃO
Entendo que a oração é o caminho mais certo para me manter unido ao Senhor? Rezo ao Senhor para me aumentar a fé? Vivo a minha fé amando a Deus e ao próximo no meu dia a dia?
LEITURAS PARA A 3ª SEMANA DA QUARESMA
4º Domingo da Quaresma – 19 de março
1ª LEITURA – SAMUEL 16,1B.6-7.10-13A
Davi é ungido rei de Israel.
No domingo passado, meditamos que devemos olhar para o mundo com os olhos da fé, amando a Deus e ao próximo. Hoje, esta leitura nos ensina que o Senhor, contra toda a lógica humana, escolhe os pequenos, os pecadores, os pobres, as pessoas desprezadas para missões importantes. É que Ele não se deixa levar pelas aparências, vê o coração. Assim, quando escolheu a mãe para seu Filho foi ao lugar mais pobre, numa cidade escondida e desprezada pelos judeus. Quando Nossa Senhora perguntou como se daria tudo aquilo, o anjo lhe respondeu: “O Espírito Santo descerá sobre ti e a força do Altíssimo te envolverá com sua sombra” (Lc 1,35).
Nosso Senhor nos quer mostrar que somos meros instrumentos em sua mão. É Ele quem faz tudo, portanto, não podemos abandonar a oração diária para que o Espírito Santo também se digne a nos dar força para bem cumprir a missão que o Senhor nos confiou. Peçamos-lhe que não nos deixe ficar orgulhosos com nosso trabalho, pois a messe é dele e nós “Somos simples servos. Apenas fizemos o que devíamos ter feito” (Lc 17).
SALMO 22(23),1-3AB-4-6 (R. 1)
“O Senhor é o pastor que me conduz;
não me falta coisa alguma.”
2ª LEITURA – EFÉSIOS 5,8-14
“Levanta-te dentre os mortos e
sobre ti Cristo resplandecerá.”
Na noite santa da Vigília Pascal, há uma cerimônia que evidencia a oposição entre as trevas do mal e a luz de Cristo. Do lado de fora da igreja, o celebrante benze o fogo, nele acende o círio pascal e adentra a igreja, que está completamente às escuras. Por três vezes, canta cada vez mais alto “Luz de Cristo” e as luzes vão sendo acesas progressivamente após cada entoação do celebrante. Com isso, a sagrada liturgia quer indicar para os catecúmenos que, ao receberem o Sacramento do Batismo, passarão do mundo das trevas do mal para o reino da luz, que é Cristo Jesus.
Nesta carta de São Paulo dirigida aos cristãos da Igreja de Éfeso, o apóstolo lhes recordou (e também a nós) que “Outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor: comportai-vos como verdadeiras luzes” (v. 8). As obras da luz são toda espécie de bondade, de justiça e de verdade. Quanto às obras das trevas, elas são tão vergonhosas que quem as pratica é levado a procurar a escuridão.
Só pela oração se conseguirá a força de Deus para que se permaneça com a luz de Cristo, sem alarde, como Nosso Senhor nos ensinou: “Guardai-vos de fazer vossas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no Céu” (Mt 6,1).
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (JO 8,12)
Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
“Pois, eu sou a luz do mundo. Quem nos diz é o Senhor; e vai ter a luz da vida quem se faz meu seguidor!”
EVANGELHO – JOÃO 9,1-41
Jesus restitui a vista a um cego.
As palavras que acabamos de repetir no versículo da aclamação ao Evangelho resumem a bela mensagem do santo Evangelho de hoje, dirigida aos catecúmenos (e a nós também) antes do Batismo: “Pois eu sou a luz do mundo, quem nos diz é o Senhor; e vai ter a luz da vida quem se faz meu seguidor!” (Jo 8,12).
O santo Evangelho nos apresenta os apóstolos que, ao depararem com um cego de nascença, perguntaram a Jesus: “Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais para que nascesse cego?” (Jo 9,2). Jesus lhes respondeu que não tinha sido nem aquele homem nem seus pais.
Infelizmente, até em nossos dias ouvimos pessoas com a mentalidade dos apóstolos. Deus não castiga ninguém, só nos ama e quer sempre nosso bem, portanto, quando há deficiências físicas, problemas e dificuldades devemos pedir-lhe forças para superá-los, pois dessa maneira o Senhor é louvado.
Nessas horas de provação, peçamos-lhe que aumente nossa fé. Digamos-lhe que temos total confiança nele e entreguemos a ele nossas necessidades e preocupações. Deus sabe sempre o que faz, portanto, nunca devemos falar em castigos do Senhor. Só fala assim quem não tem fé.
SUGESTÃO DE REFLEXÃO
Tenho consciência de que sou mero instrumento nas mãos de Deus? Atribuo ao Senhor os elogios que posso receber por meu trabalho? Acredito que tudo o que Deus faz é bom?
LEITURAS PARA A 4ª SEMANA DA QUARESMA
5º Domingo da Quaresma – 26 de março
1ª LEITURA – EZEQUIEL 37,12-14
“Porei em vós o meu espírito para que vivais.”
Esta primeira leitura nos narra que Deus enviou o profeta Ezequiel para dirigir palavras de conforto e de esperança aos judeus que estavam exilados na Babilônia havia bastante tempo. Deus haveria de ressuscitar seu povo para uma nova vida.
Para os catecúmenos (e para aqueles que forem receber o Sacramento do Batismo durante a santa Missa da Vigília Pascal), essa catequese tem por finalidade ensinar a verdade principal e fundamental: o Senhor é o Deus da vida.
É verdade que Jesus, enquanto homem, deveria morrer como nós, porém, ao terceiro dia após seu sepultamento, ressuscitou para nunca mais morrer, por isso dizemos no Creio em Deus Pai: “Creio em Jesus Cristo que ressuscitou ao terceiro dia. Ele mesmo já havia prevenido os apóstolos com a seguinte profecia: ‘Eis que subimos a Jerusalém e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte. E o entregarão aos pagãos para ser exposto às suas zombarias, açoitado e crucificado, mas ao terceiro dia ressuscitará (Mt 20,18-19)’”.
SALMO 129(130),1-2.4AB.5-8 (R. 7)
“No Senhor, toda graça e redenção!”
2ª LEITURA – ROMANOS 8,8-11
“O Espírito daquele que ressuscitou
Jesus dentre os mortos mora em vós.”
Na primeira leitura, refletimos que Jesus, tendo um corpo como nós, tinha que morrer, mas, Ele ressuscitou. Nesta carta, dirigida aos cristãos de Roma, o apóstolo São Paulo lhes ensina que sua ressurreição aconteceu porque Ele possuía em plenitude o Espírito de Deus, ou seja, tinha em si a vida de Deus.
O apóstolo nos revela que também nós recebemos o Espírito Santo no dia de nosso Batismo. Será, portanto, a Terceira pessoa da Santíssima Trindade que nos ressuscitará.
A exemplo de Jesus, quando morrermos nossos corpos serão sepultados, mas, ressuscitaremos com nossas almas e receberemos corpos espirituais, conforme São Paulo nos ensinou em sua Carta aos Coríntios “Deus que ressuscitou o Senhor também nos ressuscitará a nós pelo seu poder” (1Cor 15,44-58; 6,14).
Preparando-nos para a Solenidade da Ressurreição de Jesus, precisamos ressuscitar espiritualmente com Ele, cumprindo o mandamento da Igreja que nos convida a fazermos nossa Páscoa, passando da vida de pecados para o estado de graça por meio do Sacramento da Confissão e do recebimento do corpo do Senhor, pelo menos uma vez a cada ano. Só dessa maneira terão sentido os festejos pela Páscoa do Senhor em nossas casas
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (JO 11,25A.26)
Glória a vós, Cristo, Verbo de Deus.
“Eu sou a ressurreição, eu sou a vida.
Quem crê em mim não morrerá eternamente.”
EVANGELHO – JOÃO 11,1-45
“Eu sou a ressurreição e a vida.”
Este Evangelho, em que São João Evangelista nos narra a morte e, posteriormente, a ressurreição de Lázaro, realizada por Jesus, é o ponto alto e culminante da preparação dos que vão receber o Sacramento do Batismo.
Eles aprendem que o dia do Batismo será sua ressurreição. Em outras palavras, será o dia em que recebem a vida de Deus, que não terminará nunca. Essa verdade é muito importante para entender o mistério da morte. Sim, é verdade que após a morte nossos corpos serão sepultado, mas nossa fé nos ensina que, na realidade, será o dia de nosso nascimento para a vida de Deus, por toda a eternidade.
Essa verdade é confirmada pela resposta que Jesus deu a Marta, após ela ter dito “Sei que há de ressurgir na ressurreição no último dia” (v. 24), declaração que deu oportunidade para mais um ensinamento de Jesus sobre a ressurreição: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá” (v. 25).
Noutra oportunidade, respondendo a uma questão levantada pelos saduceus, o Mestre já lhes tinha revelado: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos porque todos vivem para Ele” (Lc 20,38).
SUGESTÃO DE REFLEXÃO
Acredito que Jesus é o Deus da vida? Estou atento para fazer a minha Páscoa conforme o mandamento da Santa Igreja? Acredito no ensinamento de Jesus “E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá” (Jo 11,25).
LEITURAS PARA A 5ª SEMANA DA QUARESMA
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