Outubro sempre foi marcado na Igreja por trazer à tona questões importantes relacionadas à vivência cristã: ações de evangelização missionária, devoção forte a Nossa Senhora Aparecida e, do ano passado para cá, mudanças importantes na estrutura comunitária e pastoral devido às implicações geradas pela pandemia de coronavírus.
Passadas as comemorações relacionadas à difusão da Palavra de Deus, durante setembro, o mês de outubro se abre a novas perspectivas para a comunidade enquanto povo de Deus que caminha rumo à redenção. A pandemia vem sendo controlada graças aos esforços – não obstante ações contrárias – dos órgãos públicos de saúde. De aprendizado, como veremos em uma das matérias especiais desta edição, ficam as diversas ações que foram implementadas na Igreja neste período: missionários e missionárias, religiosos, sacerdotes e leigos viram-se durante o período de isolamento social provocado pela pandemia diante do desafio de viver a missão da Igreja ultrapassando as fronteiras entre presencial e virtual.
Também nesta edição veremos como uma singela imagem vem transformando a fé de um povo há mais de três séculos. A presença da Mãe Aparecida e o legado de fé deixado desde a retirada da singela imagem no fundo do rio Paraíba do Sul são sinais do constante amor de Deus que se manifesta na simplicidade e nesta mesma simplicidade eleva o ser humano ao conhecimento de sua paternal grandeza.
A Igreja peregrina segue confiante na ação constante de Deus; não obstante as dificuldades e desafios enfrentados nos últimos tempos, ela não mede esforços em promover ações para se manter conectada junto ao seu povo e ações pontuais, como as já citadas (Mês da Bíblia, comemoração da padroeira, intensificações das ações missionárias) tendem a abrir novos caminhos para essa instituição deixada por Cristo, que há dois milênios não esmorece na fé e tampouco perde a esperança de construir, dia após dia, um mundo cada vez melhor para se viver.
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