Mais uma vez, a Editora Ave-Maria me pediu para apresentar a vocês, caros irmãos e irmãs catequistas e curiosos leitores, em breve comentário, meu novo livrinho Conversando com os catequistas sobre o ano litúrgico. Fico feliz de oferecer este novo trabalho a vocês.
O que me inspirou a escrever esse novo livrinho? Fazendo um pouquinho de história: há um bom tempo que escrevo, a cada dois meses, um artigo sobre temas catequéticos na revista Mensageiro de Santo Antônio, publicada na Diocese de Santo André (SP) pelos irmãos franciscanos. Certo dia, seu diretor, Frei Diogo, manifestou a mim com muito interesse que achava oportuno tentar publicar em forma de livro tudo o que na revista tinha escrito sobre o ano litúrgico.
Assim sendo, acolhi sua proposta. Comecei a encorpar esses artigos com pesquisas atualizadas sobre o tema até ficarem como vocês, caros leitores, poderão apreciar neste novo livro.
O novo Diretório para a catequese diz que a vida do catequizando inicia um caminho de maturidade quando a catequese se relaciona obrigatoriamente com a liturgia e a caridade, para evidenciar a unidade constitutiva da nova vida em Cristo emanada do Batismo. O catequizando será introduzido a proveitosas experiências de fraternidade comunitária que celebram o mistério pascal, favorecendo uma mudança de mentalidade e de costumes, pois a liturgia o enxertará à vida celebrada em Cristo, feita de renúncias e de lutas, de alegrias e conquistas para o bem de todos.
Entre os elementos imprescindíveis no campo formativo, o Diretório para a catequese promoverá tarefas e itinerários de iniciação, de educação e necessários elementos da liturgia. Hoje, mais do que nunca, precisamos de catequistas que sejam, ao mesmo tempo, mistagogos, educadores e testemunhas (cf. Diretório para a catequese cap. IV, 135).
Meu livro possui uma breve introdução e logo são apresentados vários temas a partir dos tempos que são próprios do ano litúrgico: o ano litúrgico, o Tempo Comum, o Tempo do Advento e Natal, o Tempo de Quaresma e Páscoa (Pentecostes), santos e santas que celebramos há um anexo com três sugestões para o mundo digital. Em cada parte, apresento algumas sugestões metodológicas e práticas para celebrar melhor cada tempo com os catequizandos, especialmente as crianças.
Apenas como exemplo, ofereço os subtítulos dentro do capítulo sobre a Páscoa: “Como catequizar as crianças no Tempo de Quaresma”; “Catequizar o maravilhoso e insubstituível Tríduo Pascal”; “Sugestões para catequizar nos domingos do Tempo Pascal”; “Comentário à sequência da Páscoa” e “Comentário à sequência de Pentecostes”.
Espero que esta nova publicação contribua no aprofundamento da vida celebrada em nossas vidas como discípulos e discípulas de Jesus, o mistagogo do Pai. Que os corações dos catequistas continuem à procura de “coisas maiores”. Que nossos corações professem e celebrem Jesus como Fiódor Dostoiévski disse: “A minha profissão de fé é muito simples. Eis ela aqui: crer que não há nada mais belo, mais profundo, mais simpático, mais razoável, mais valente, mais perfeito do que Cristo. Não só que não há nada, senão que o confesso com amor zeloso: nada pode haver”.
Vosso amigo catequeta, Padre Guilhermo.
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