20/09/09
Por: Solange do Nascimento e Gisella Parreira Batista
Acolhida – Boa noite queridas crianças, boa noite a todos os presentes. Sejam bem vindos a esta celebração.
E hoje, Jesus nos fala muito sério quando nos chama a sermos os últimos e não os primeiros. A sermos aqueles que devemos servir e não ser servidos e ai, crianças, eu fiquei pensando em quantas vezes vivemos reclamando de um monte de coisas. Reclamamos de estudar, de não termos nascido ricos, de não ganharmos na megasena, de nossos pais não serem mais inteligentes, de termos sempre alguém tentando puxar nosso tapete, reclamamos de tanta coisa, mas vamos aproveitar o nosso momento de agradecimento e analisar a vida do mestre.
Jesus nasceu num estábulo? Era dele? Não, era emprestado.
Jesus montou num burrico. Era dele? Não, era emprestado.
Jesus multiplicou Pães e peixes? Era dele? Não, era emprestado.
Jesus utilizou um local para evangelizar. Era dele? Não, era emprestado.
Jesus promoveu um milagre num barco. Emprestado.
Jesus foi sepultado num túmulo. Era dele? Emprestado.
Somente a cruz era D’Ele. E Ele nunca amaldiçoou sua condição de nada ter, nunca murmurou e jamais blasfemou.
Ele deixou, crianças, foi o modelo perfeito do ser humano. Foi a frase perfeita pra vida eterna “Quem quiser ser o primeiro seja o último de todos e aquele que serve a todos”.
Que seja essa nossa missão, ser como Jesus nos ensina. em pé com alegria, vamos todos iniciar nossa celebração cantando.
Ato penitencial
Crianças, hoje eu tenho uns prêmios aqui pra repartir, vejam só que embalagens lindas!.. Primeiro eu quero que vocês formem uma fila. Agora que a fila está pronta eu vou perguntar e conforme a resposta o prêmio eu vou dar, está bem?
Porque você escolheu o primeiro lugar na fila? Mas você não é o maior? Não seria certo que o menor viesse à frente?
Está bem, agora para receber o prêmio, eu tenho aqui um pacote maior e esse menor.
Quem é que quer o maior? Porque você quer o maior e não o menor?
Mas não será mais justo dar o maior presente para o menor da fila? Afinal ele já é o último?
Olhem só! Tem uma carta aqui nesse prêmio. Diz o seguinte:
_ Quem ficar com o maior terá que varrer toda a igreja, passar pano, espanar os santos e tirar o pó da sacristia.
Alguém agora quer o menor? No menor não tem nada.
Então você vai ficar com o menor, afinal de contas, você foi o primeiro, não é? Pode abrir o seu prêmio. (Dentro dele tem um jiló e um recado dizendo que este é o menor pacote, porém, a missão é a maior. Terá que varrer toda a praça da igreja. (e o grande que sobrou para o outro menino tem um bilhete dentro dizendo que não é mais necessário varrer a igreja e tem balas)
Vamos ver o que a gente aprendeu com isso, crianças?
Quantas vezes nós não somos assim, queremos ser os primeiros da fila do mundo, ter tudo só pra gente, se achar maior e melhor do que o outro , nossas necessidades são maiores e temos direto ao que é melhor, nossa cruz é a mais pesada porque nossos olhos só vêem o que querem e não o que devem
E, justamente, quando Jesus vem nos dizer que quem quer ser o primeiro no reino dos céus, deverá ser o último e ser aquele que serve a todos , porque o ser o último é ser mais humilde, coisa que muitos de nós não somos.
E como vimos na encenação daqui, o pequeno não teve oportunidade de escolha, aceitou o que lhe fora imposto.
Por isso devemos pedir perdão, porque sabemos que não estamos aqui para sermos servidos, mas para servir como Jesus o fez.
Perdão, Senhor, pelas vezes que queremos ser os primeiros no mundo e não somos primeiro no serviço do amor e do perdão. Nós te pedimos perdão cantando.
Leitura – Hoje é o dia da Bíblia, um dia para lembrarmos que todos os outros deverão ser sempre assim… dias em que não devemos esquecer desse livro que conta a nossa história e a de Deus para com seu povo. Vamos fazer uma pequena reflexão sobre como estamos honrando este livro em nossas vidas.
Agora, com alegria, vamos cantar para receber, o livro sagrado e as luzes que ele nos abre para Deus.
Ofertório (com folhas de sulfite, ir escrevendo as letras que as crianças ditarem até formar a palavra humilde)
Crianças, faremos um ofertório diferente, temos uma palavra surpresa para oferecer a nosso Deus hoje e, eu preciso que vocês a decifrem, está certo?
A primeira letra dessa palavra começa pela letrinha que foi a primeira criação de Deus, ele se chamava Adão. Então ele foi o primeiro ser _______ (humano)
A segunda é a primeira letra daquele açúcar refinado que a mamãe comprando supermercado e que a gente deve praticar com os irmãos.
A terceira é a letra que começa com o nome da mãe de Jesus e nossa também
A quarta letrinha é a letrinha que inicia a palavra da casa que estamos agora
A quinta letrinha começa com o nome do amigo de Jesus que ele ressuscitou depois de vários dias de sua morte…
A sexta letrinha é a letra do nome da pessoa a quem devemos amar mais que tudo nessa vida
A sétima letrinha é o nome de um sentimento maior ao qual Jesus nos ensina que devemos praticar com Deus e nossos irmãos.
Nossa é letrinha que não acaba mais, acho que todo mundo já sabe que palavra hoje a gente vai ofertar, não é mesmo?
É isso, crianças, Jesus nos quer humildes. A pessoa humilde tem um coração acolhedor, é atento as necessidades do outro, é o maior porque ele serve aos outros como é projeto de Deus pra nós. Por isso, junto ao pão e ao vinho oferecemos ao Senhor a nossa humildade, aquela que teremos compromisso de vivê-la junto aos irmãos. Com alegria vamos cantar ao nosso canto de ofertório.
Comunhão: O amor que Jesus tem por nós é tão grande, que Ele doa a sua própria vida para sermos livres e salvos, fazendo-se de alimento para nos fortalecer e nos ajudar a viver no amor e no serviço. Vamos ao seu encontro cantando .
Ação de graças.
Com nosso coração agradecido, vamos todos nos unir em oração e conversar com nosso Deus.
Vamos agradecê-lo por mais esta celebração, pedir a Ele que nos faça humildes, nos dê paciência e coragem para seguirmos o caminho certo, nos dê discernimento para sabermos servir sempre e sermos servos fiéis aos seus propósitos.
Vamos pedir também a intercessão de nossa mãezinha do céu, rezando todos a Ave Maria…
Quem quiser ser o primeiro tem que ser ó último
Técnica: Dramatização
Personagens: Dona Baratinha – Dom Ratão – Ratinho – Galo Garboso – Coelho – Narrador
Narrador: Aconteceu um dia, na casa de uma antiga amiga de muitas crianças, a dona Baratinha, (Não a famosa mas a prima dela). Ela era muito sozinha e vivia triste. Reclamava que reclamava…
Baratinha: – Ó Deus! Quando eu vou encontrar alguém que seja meu companheiro? Alguém que me faça companhia…que passeie comigo…Oh…Como é triste ficar sozinha!
Narrador: – Mas também tinha uma coisa: Ela não queria um guloso, como aquele que se casou com sua prima…o Ratão, que até caiu no caldeirão de feijão…(música)
Ela queria sim, um companheiro com o coração bom, que viesse para servir, que cuidasse das coisas do Pai do Céu…Que fosse bom, simples, humilde, sem ambição…e que pudessem juntos realizar a grande missão do Senhor.
E ela como era também muito cuidadosa e caprichosa, todos os dias limpava sua casinha e pedia ao Senhor que lhe concedesse o que pedia.
Um dia, porém, varrendo aqui e varrendo ali… Vejam só que ela achou…Oh, sim! Uma moeda! E que moeda!
E a baratinha pulou, gritou e rolou de alegria… Nossa que coincidência até parecia a história de sua priminha… E…
Baratinha: – Oh! Se minha prima arrumou o companheiro por causa da sua moedinha, então eu também posso arrumar! Que Deus me abençoe!
E ela se colocou na janela, pôs um lindo laço vermelho nas anteninhas e a todos cantava:
Baratinha: – Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem laço no cabelo e dinheiro na caixinha.
Narrador: – E logo foi passando por ali o senhor Galo Garboso, todo emplumado e vaidoso…e sabendo do grande tesouro da dona Baratinha foi logo se apresentando:
Galo: – Eu sou o galo Garboso… O mais charmoso…o mais amoroso… (o mais ambicioso) Eu sou seu par ideal, igual a mim não há outro…
Baratinha: – Oh, senhor galo Garboso… O que fará com meu tesouro se vier a casar comigo?
Galo: – Tesouro! Eu amo tesouro… E como sou muito ambicioso, vou gastá-lo todinho sem deixar nem um pouquinho…
Baratinha: – Ora, vá se embora seu Garboso orgulhoso.
E novamente dona Baratinha cantou da janela:
Baratinha: – Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem laço no cabelo e dinheiro na caixinha.
E olhe quem vem lá… Senhor coelho Dentinho.
Coelho : – Sou eu! Eu quero dona Baratinha! Sou muito trabalhador e pulador! Passo os dias em busca de um tesouro como o seu! Casa-se comigo e farei seu tesouro multiplicar… triplicar… e no meu bolso…estará sempre ali… Seremos milionários…
Baratinha:- Oh… Eu não quero isso para mim…Vá se embora! Vocês só pensam no tesouro do mundo…
E novamente, um pouco mais triste ela cantou na janela: Quem quer casar com a Dona Baratinha, que tem laço no cabelo e dinheiro na caixinha.
Demorou um pouquinho e passaram também outros pretendentes…
É crianças, os pretendentes de dona Baratinha só pensavam em dinheiro, comida, no que iam ganhar e não lhe ofereciam nada, somente o interesse em ficar com seu rico tesourinho.
E durante vários dias, a pobre baratinha cantava na janela na esperança de que alguém tivesse um coração semelhante ao seu, generoso, bondoso e servil.
Pobre dela, já desanimada enquanto os pretendentes brigavam por saber quem seria o escolhido, o primeiro no coração da barata, ou seja, quer dizer, na gastação do tesouro…Ela chorava…porque achava que nesse mundo não havia um coração desapegado.
Mas, enquanto os outros brigavam, passou por ali, de um terreiro muito distante, um rato, não Dom Ratão, mas Dom Ratinho que só se parecia com o aspecto físico, mas nada tinha a ver com ele.
Quando ele viu aquela linda baratinha a chorar na janelinha, ficou admirado e ao mesmo tempo apaixonado. E dela se aproximou e lgo falou:
Ratinho: – Oh…linda donzela! Por que choras tão triste assim? Haverá beleza tão rara que sofresse por mal assim?
Ratinho: – Quem é você? De onde veio? O quê quer?
Ratinho: – Oh, doce Barata… Tenho andado muito pelo mundo cumprindo a minha missão.
Baratinha: – Mas que missão é essa?
Ratinho: – Procuro mostrar a todos que não devemos nos apegar aos tesouros do mundo. Precisamos é nos apegarmos aos tesouros do coração. Um coração voltado ao amor ao serviço ao próximo por isso estou aqui.
Naquele momento, dona Baratinha sentiu as pernas tremeram, enxugou as lágrimas…Saiu de sua casa e se revelou ao do Ratinho.
Baratinha: – Oh, Dom Ratinho que bonitinho! Tenho procurado tanto por um amor do seu jeitinho. Tão bom, tão humilde… O senhor não quer casar comigo?
Ratinho: – Eu? Casar? Mas sou tão simples… tão pobre…Não sou o ideal para seu coração dona Baratinha.
Enquanto isso, os outros pretendentes, pressentindo o perigo quiseram afastá-lo. E gritavam assim…
_Escolha a mim!
_Eu sou o melhor!
_Vou gastar seu tesouro, quer dizer, fazê-la feliz.
_Me dá sua pata, quer dizer seu tesouro, quer dizer sei lá, me dá alguma coisa.
Baratinha: – Não gente, meu coração já tem dono. Meu coraçãozinho é do…
(Todos gritam)
Baratinha: -Não…é do Ratinho!
(De novo! Dona Baratinha e seu Ratinho?)
Ratinho: – Oh….preciosa Baratinha! Quem sou eu? Eu sou o último de todos eles, tenho pouco a lhe oferecer.
Baratinha: – Não, Dom Ratinho. O senhor se acha o último, mas é o primeiro é o meu escolhido.
(Oh!)
Então crianças, o casamento se realizou e foi aquela festança e por vias de dúvida, não houve nenhuma panela de feijão.
E assim, a gente aprende que para Deus o primeiro no seu coração e no céu é aquele que se fizer pequeno diante dos que se acham maiores. Nunca devemos nos exaltar.
O que devemos fazer é:
Servir sempre… amar sempre…Ter um coração semelhante a Deus sempre.
Comments0