O meio ambiente tem se tornado, aos poucos, uma das maiores preocupações da humanidade, senão a maior.
Vários elementos contribuem para isso – por exemplo, o número crescente de doenças causadas pelos mais diferentes tipos de poluição: do ar, da terra, da água, sonora ou visual.
Mas um dos elementos que mais têm chamado a atenção de todos é a questão das mudanças relacionadas com o clima.
De fato. percebemos algo diferente desde finais da década de 60 do século passado. As estações do ano, antigamente bem definidas, passam a sofrer forte influência das assim chamadas frentes frias e ondas de calor.
O período, o ritmo e a quantidade de chuvas já não são os mesmos. Temos períodos de estiagem cada vez mais prolongados e chuvas ora muito violentas, ora em quantidade insuficiente. Cai granizo onde isso não acontecia. A velocidade dos ventos aumenta de forma considerável, gerando tornados e furacões, também no Brasil, o que é uma novidade.
As consequências dessas mudanças são vistas por todos: secas, inundações, deslizamentos, alagamentos — que ceifam vidas, deixam desabrigados, destroem a economia, trazem doenças, geram medo e apreensão.
É por isso que a Campanha da Fraternidade de 2011 tem como tema: “Fraternidade e a vida no planeta” è como lema: “A criação geme em dores de parto”. A questão das mudanças climáticas não pode ser vista simplesmente na perspectiva da meteorologia, da economia, da sociologia, da física ou da biologia. Tem de ser vista pelo cristão como um problema de fé. A fé deve iluminar esses fatos para transformá-los em sinais dos tempos e apelos à evangelização, gerando conversão e melhor configuração a Cristo.
Pé. José Adalberto Vanzella (Secretário-executivo do R. Nordeste 5)
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