Dentre todas as santas mulheres da Sagrada Escritura, Maria é a mulher escolhida pelo Pai para gerar seu Filho único, Jesus Cristo, Nosso Senhor. Nela encontra-se a graça benevolente de Deus, que contou com a participação livre e voluntária de Maria, que no seu “sim” mudou o rumo da história.
O “faça-se” de Maria comporta o desejo de Deus para o coração da mulher de hoje, que precisa corresponder a esse lindo dom de ser mulher que enche o mundo de beleza, ternura, sensibilidade, doação e alegria.
No “faça-se” de Maria, a beleza da dignidade da mulher é realçada pela liberdade de escolher fazer a vontade de Deus. Para a filósofa alemã Edith Stein, que se tornou Santa Benedita da Cruz, a mulher que se deixa guiar por Deus realiza o sentido profundo da feminilidade, pois tem uma intuição particular para descobrir como amar, algo próprio da mulher que pode em cada situação e adversidade amar, amar como Maria amou.
Como exemplo para a mulher, no “faça-se” de Maria os elementos da feminilidade exalam o perfume do mistério de Deus num toque suave e ao mesmo tempo forte, que deixa sua marca e faz a diferença no ordinário da vida. A ternura, a sensibilidade e a doação, que são virtudes marcantes na Virgem Maria, muitas vezes são vistas como sinônimo de fraqueza para a mulher de hoje, trazendo um grande engano que esterilizou o coração de muitas. Em Maria podemos fazer um caminho de retorno à originalidade porque o amor feminino é capaz de florescer em qualquer deserto, mesmo que não chova.
Maria recebeu de Deus a graça de restaurar o coração da mulher que no caminho deixou para traz a essência que faz o perfume do mistério de Deus, a feminilidade. Que o Espírito Santo de Deus nos ajude a sermos mulheres como Maria.
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