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30/11/2022

NA TUA CASA, HÁ LUGAR PARA MIM?

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Em muitos lares, o Menino Jesus é esperado com festa e ações concretas que rememoram o verdadeiro sentido do nascimento do Filho de Deus, o Salvador do mundo.

Era noite de Natal e, passada a ansiedade da montagem do presépio – que aos olhos de uma criança pode ser vista como uma dessas grandes maquetes de brinquedo –, ele foi, pela primeira vez, encarregado de levar o Menino Jesus à manjedoura, anunciando que o Messias esperado finalmente nascera. Tal responsabilidade foi dada a Osley José quando ele tinha apenas 5 anos de idade e era, à época, o membro mais novo de sua família.

A tradição da montagem do presépio foi a forma que a família Viaro encontrou para preparar em seu lar, na cidade de Mairinque, interior de São Paulo, os caminhos para o nascimento de Jesus.

NUMA CAIXA

A história começa em 1940, quando, aos 8 anos, Osley Viaro, pai do Osley José, recebe de presente de sua tia-avó uma pequena caixa contendo as imagens da Virgem Maria, de São José, do Menino Jesus, dos três Reis Magos e alguns poucos animais. Ele foi ensinado que, pela tradição, o mesmo presépio deveria ser montado pelos sete anos seguintes. O menino seguiu a orientação não só nesse período, mas até o fim de sua vida.

Ao longo de mais de oitenta anos, o presépio que antes podia ser guardado numa caixa tornou-se o que atualmente possui mais de 40 mil peças e ocupa cerca de doze metros quadrados da sala de estar da família. 

BELÉM DOMÉSTICA

O patriarca e idealizador do presépio da família Viaro faleceu em 2019, mas, sua devoção é reverberada até hoje pelos filhos que conduzem esse legado: “O Natal é uma festa para ser vivida em família e na minha casa sempre foi permeado pela montagem do presépio. Costumamos dizer aos que nos visitam ‘Sejam bem-vindos à nossa pequena Belém doméstica’”, disse Osley José. 

PERSONAGEM PRINCIPAL

O Natal é a festa da esperança e da fraternidade e esses princípios devem nortear a espera pelo Salvador do mundo. Em muitos casos a preparação é permeada pela troca de presentes e pela realização de confraternizações, mas, para o Padre Cilto José, Pároco da Paróquia Mãe e Rainha, no Jardim Panamericano, zona norte de São Paulo (SP), esses momentos somente são válidos quando existe o entendimento de que acima de tudo está Jesus Cristo. 

De acordo com Padre Cilto, as famílias e paroquianos possuem ferramentas eficazes de reflexão sobre o verdadeiro sentido do Natal, destacando a realização das novenas nas casas, concluídas em comunidade paroquial, a montagem e a meditação do presépio, da coroa do Advento, da árvore de Natal, da liturgia e de outros símbolos natalinos.

As crianças, segundo o sacerdote, é necessário catequizá-las de forma lúdica e criativa, como, por exemplo, com encenações e músicas, vídeos ilustrados e contação de histórias.

NA FAMÍLIA E NA COMUNIDADE

Na casa do jovem Fábio Augusto da Silva o Natal é vivenciado em família e com a comunidade da Paróquia São Francisco de Paula e São Benedito, no bairro do Parque Peruche, também na zona norte de São Paulo. 

Ele, que desde criança frequenta a igreja inspirado por seus pais, contou que a preparação para a festa do nascimento de Jesus é experienciada em sua casa desde novembro, por meio da novena de Natal com o grupo Rosa Mística. Ao todo, eles participam de oito encontros nos lares de pessoas da paróquia. O último encontro ocorre na matriz paroquial, em uma celebração repleta de reflexão e confraternização. Além disso, a decoração natalina, o preparo dos itens para a ceia, o presépio montado próximo à árvore de Natal e a presença de familiares e amigos contribuem para a boa vivência da festa. Na véspera do Natal, a família sempre vai à Missa e, depois, permanece reunida para o momento da ceia. “Valorizamos muito esse tempo, desde enfeitar a casa, até os presentes que minha mãe distribui para pessoas queridas de nosso meio. Vivemos intensamente o Natal sem perder a verdadeira essência dele, o nascimento do Salvador”, enfatizou Fábio.

Para o jovem, estar ao lado de sua família no momento do Natal é motivo de graça e motivação para que seu lar esteja sempre aberto para receber o Menino Deus: “Ter a minha família ao meu lado na espera do Natal me faz refletir que, ao contrário do que fizeram com a Sagrada Família, devemos deixar que o Menino Jesus nasça em nossa casa e em nosso coração”, salientou.

NA GRUTA, NAS RUAS

Desde outubro, o Natal vem sendo preparado na Casa de Oração do Povo da Rua, na região central da capital paulista, por meio das oficinas de decoração e rodas de conversa sobre o nascimento de Jesus.

Em média, os workshops acolhem cerca de vinte pessoas – um grupo rotativo de participantes responsáveis, ainda, pela preparação de um presépio que faz alusão à realidade dos irmãos que se encontram em situação de rua.

A coordenadora da casa de oração, Ana Maria Alexandre, ressaltou que a data é celebrada pelos atendidos mas que, ao mesmo tempo, é o momento em que a saudade da família e as memórias das dores vividas por eles são afloradas, por isso, o espaço fundado em 1997 celebra a festa litúrgica ao longo de todo o Tempo do Advento e no dia 25 de dezembro. 

CEIA DE NATAL

No dia do nascimento de Jesus, a população em situação de rua e os voluntários da casa de oração se reúnem para uma celebração, seguida da partilha do café da manhã: “É um dia de festa, em que somos família”, completou Ana Maria.

Além da ceia que será oferecida no endereço da casa, uma equipe sairá às ruas levando café da manhã e almoço: “Neste Natal, levaremos pequenos mimos que estamos arrecadando e entregaremos nas ruas da cidade. Levaremos um carinho, uma palavra de esperança e fé”, salientou a coordenadora.

O dia será contemplado também com uma Missa presidida pelo Padre Júlio Lancellotti, vigário episcopal para a Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo. Durante a Eucaristia, uma mãe em situação de rua colocará o Menino Jesus no presépio.

DE FORMA LÚDICA

Outra forma de se preparar e retornar para o sentido do Natal é por meio de ações sociais em prol de pessoas em situação de vulnerabilidade social. É dessa maneira que a campanha “Natal Feliz”, iniciada em 2013, com a mobilização de jovens moradores da zona leste de São Paulo, transmite a mensagem de esperança pela vinda do Menino Jesus.

Ao todo, cerca de cem crianças das comunidades do Morumbizinho, Jardim São Francisco e Buraco do Tatu são presenteadas anualmente com brinquedos doados por benfeitores, além de participarem de um momento lúdico com gincanas e brincadeiras. De 2013 a 2021 foram distribuídos em torno de 7.600 brinquedos.

OLHAR PARA O OUTRO

De acordo com Kelly Cristina Batista, da equipe de coordenação do projeto, o grupo é formado por trinta voluntários, organizados em subgrupos para limpeza dos brinquedos usados, costura das embalagens (feitos em tecido não tecido [TNT]), organização das dinâmicas de interação com as crianças, cadastramento das famílias e alimentação.

Sobre a realização de uma ação social durante os preparativos do Natal, Kelly afirmou que, para ela, “O verdadeiro sentido do Natal é viver a experiência de encontro com os que mais sofrem, provocando consciência crítica, transformação das realidades de vulnerabilidade e promoção de vida. O projeto ‘Natal Feliz’ dialoga com esse propósito à medida que acontece na realidade do povo e amplia a consciência da situação de vulnerabilidade e caminhos para superação”, refletiu.

Para 2022, a entrega dos presentes está programada para o dia 17 de dezembro, com a realização de atividades lúdicas, conscientização sobre o cuidado com o meio ambiente e alimentação para crianças de 0 a 12 anos.

Nove recomendações da Igreja para viver bem o Natal

  1. Aprofundar-se no dom dado por Deus.
  2. Refletir sobre o valor da vida.
  3. Celebrar com simplicidade.
  4. Cantar canções de Natal.
  5. Ler em família a passagem do nascimento de Jesus.
  6. Rezar diante da árvore de Natal.
  7. Dar presentes aos pobres.
  8. Compartilhar a ceia de Natal.
  9. Participar da Missa.

Fonte: Diretório sobre a piedade popular e a liturgia.

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