Pensamos em cura como o contrário da doença. Quando o Espírito Santo me chamou para escrever sobre cura (e não vejo outra forma de descrever meu processo de escrita a não ser como um chamado), logo me vieram à mente os milagres de Jesus. Internamente, pensei “Desta vez será um livro afastado de mim mesma, porque não estou doente”. Não foi isso o que ocorreu.
O caminho de cura proposto estava colocado à minha frente, também. Havia o convite para que eu o percorresse. Jesus nunca curou apenas o óbvio, o que é visível para nós. Ele ia além. Curava os doentes, mas, principalmente, as almas.
Nenhum encontro com Jesus deixava alguém no mesmo lugar em que estava antes desde que estivesse com o coração aberto para receber essa cura tão necessária.
A cura física é a mais visível para nós, mas até mesmo ela percorreu um caminho: médicos, medicamentos, cirurgias, exames, diagnósticos…
Já a cura interior não pode ser atestada por um documento. As pessoas mais próximas perceberão algo diferente, um brilho no olhar que antes estava apagado, uma mudança no jeito de agir. O diagnóstico não veio por um médico, mas, pela própria vida. A Palavra de Deus é nosso encontro com a cura. Desse encontro, também não sairemos iguais.
Todos nós temos feridas na alma que, se não forem curadas, interferem em nossas vidas. Todos os doentes que Jesus curou não tinham apenas os problemas físicos; isso explica porque também Jesus não curava de maneira geral, erguendo suas mãos e curando todos de uma só vez. A cura era individual e de modos diferentes para cada um.
Convido você a percorrer esse caminho de cura interior, passando pelo caminho de uma doença física ou não. Todos nós precisamos de algum tipo de cura e o Espírito Santo nos chama para sermos curados.
O livro No caminho da cura: uma jornada transformadora à luz da Palavra de Deus é um convite para abrirmos nossos corações para a mudança que vem de dentro para fora. O mundo nos machuca de muitas formas, mas, Deus está sempre ao nosso lado com o remédio exato para nossas feridas.
Quando afirmamos que o mundo está doente precisamos reconhecer nossa parcela nessa “doença” que se alastra em forma de violência, desamor, falta de perdão. Percorrer esse caminho da cura é reconhecer-se necessitado da misericórdia de Deus. Ele está disposto a entregar, será que nós estamos dispostos a ir buscar? O convite está feito. Dê o primeiro passo “no caminho da cura” e Deus dará todos os passos restantes até você.
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