Para a vida de cada cristão e para a vida da Igreja, é de grnde importância a convicção de que é Deus mesmo quem toma a iniciativa para vir ao nosso encontro. Nele está a fonte do chamado para o seguimento a Jesus Cristo; para a vivência da missão; e a vivência em comunhão.
A vivência desse caminho na Igreja e na sociedade só é possível pela ação do Espírito Santo, que dinamiza a vida da comunidade e a consolida com vocações específicas, sempre a serviço da edificação do Povo de Deus. Para tanto, precisamos dar atenção à formação como necessidade e desafio.
“A condição do discípulo brota de Jesus Cristo como de sua fonte, pela fé e pelo batismo, e cresce na Igreja, comunidade onde todos os seus membros adquirem igual dignidade e participam de diversos ministérios e carismas. Desse modo, realiza-se na Igreja a forma própria e específica de viver a santidade batismal a serviço do Reino de Deus” (DA 184).
Quando cada pessoa toma consciência de que é chamada por Deus para seguir Jesus Cristo, fazendo parte da comunidade, e de que o mesmo Deus lhe concede a graça do Espírito Santo para testemunhar essa experiência de féna família, na comunidade e na sociedade, ela sabe que não se trata de missão por conta própria, mas de comunhão com Jesus Cristo. Esta graça precisa ser continuamente cultivada de modo pessoal e na comunhão com a comunidade.
As pessoas que tem vocação e missão específicas necessitam ainda mais encontrar meios para esse cultivo e aprofundamento, pois se trata de fazer, como “discípulo missionário”, a experiência do encontro com Jesus Cristo nessa realidade em constante transformação e tão desafiadora.
“Cada uma das vocações tem um modo concreto e diferente de viver a espiritualidade, que dá profundidade e entusiasmo para o exercício concreto de suas tarefas. Dessa forma, a vida no Espírito não nos fecha em intimidade cômoda e fechada, mas sim nos torna pessoas generosas e criativas, felizes no anúncio e no serviço missionário. Torna-nos comprometidos com os reclamos da realidade e capazes de encontrar nela profundo significado em tudo o que nos cabe fazer pela Igreja e pelo mundo” (DA 285).
CHAMADOS AOS SEGUIMENTO DE JESUS CRISTO: “Segue-me” (Mc 2, 14)
Jesus Cristo sempre toma a iniciativa para chamar os discípulos, apra escolher os doze, para formá-los e para enviá-los. Assim, vai acontecendo um profundo relacionamento entre os discípulos e o Mestre; pois ele “constitui doze para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, e terem autoridade para expulsar os demônios” (Mc 3, 14-15).
Os discípulos vão descobrindo toda a beleza da vida do Mestre a aprtir do encontro com ele e sentem entusiasmo em segui-lo. Mesmo que tuda ainda não seja claro pra eles, e experiência da vivência com Jesus Cristo lhes indica que ele é o Mestre missionário, amigo dos publicanos e pecadores, que está sempre saindo ao encontro: “Jesus percorria todas as cidades e povoados ensinando em suas sinagogas e pregando o evangelho do Reino, enquanto curava toda sorte de doenças e enfermidades “(Mt 9, 35).
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