Psicopedagogia Catequética das Idades – II
09/08/2011Teatrinho para o dia dos pais: “A casa de meu pai”
09/08/2011CENÁRIO
No espaço cênico, troncos de árvores {ou imitação) distribuídos de maneira mais ou menos ordenada. Um painel com fachada de uma casa bem simples e atrás um edifício, algumas árvores {naturais, artificiais ou pintadas) para dar um aspecto de bosque e também de contraste com a cidade e o progresso.
ABERTURA
A trilha sonora deve conter sons próprios de um bosque, mesclando pássaros, cachoeiras, etc. As personagens são pessoas simples, com enxadas nas mãos.
Primeira pessoa — Arar a terra sem parar.
Segunda pessoa — Preparar o terreno.
Terceira pessoa — Esperar um tempo para semear.
Quarta pessoa — Sementes que brotarão da terra…
Quinta pessoa — e serão amanhã, o nosso alimento.
Primeira pessoa — Arar a terra sem parar.
Segunda pessoa — Cavar a terra, bem profundo.
Terceira pessoa — Preparar o terreno sob o sol do verão.
Quarta pessoa — Preparar o terreno sob o frio e a chuva do inverno.
Todos — Cavar a terra. Preparar o terreno. Semear o trigo, arroz, feijão. Semear frutas, legumes, sem temer tempo quente ou frio. Arar a terra.
Quinta pessoa — Este é um presente natural. Sem enfeites.
Primeira pessoa — Sem laços ou fitas coloridas.
Segunda pessoa — Um presente divino.
Terceira pessoa — Mas que as pessoas estão se esquecendo de valorizar.
Quarta pessoa — A terra!
Quinta pessoa — Elemento indispensável à nossa sobrevivência.
Primeira pessoa — Dela temos tudo.
Segunda pessoa — As sementes lançadas serão árvores fortes, que nos darão alimento e madeira.
Terceira pessoa — Que bom ter este presente. É preciso valorizar aqueles que cuidam da terra e que, anônimos, produzem o alimento para todos nós.
Quarta pessoa — Arando a terra.
Quinta pessoa — Trabalhando com muito amor.
Primeira pessoa — Agradecendo o presente divino recebido…
Segunda pessoa — o homem pratica atos simples, mas tão necessários à sobrevivência.
Terceira pessoa — Da mesma maneira, através de atos simples, mas conscientes, os pais cuidam de seus filhos, pois eles também são como as sementes.
Quarta pessoa — Trabalhando, preparando o futuro.
Quinta pessoa — Quando se espalha a semente é impossível saber se ela se transformará numa árvore forte…
Primeira pessoa — ou numa árvore fraquinha, que precisará de cuidados especiais.
Segunda pessoa — É por isso que os pais estão sempre atentos, sempre alertas, para que a semente nasça num bom terreno, cresça e tenha um desenvolvimento pleno.
Terceira pessoa — Serão todos felizes?
Quarta pessoa — Todas as sementes se tornarão boas árvores?
Quinta pessoa — O que os filhos serão no futuro?
CENA II
{Acende-se um foco de luz. Entra o ora dor, com roupas modernas, representando o progresso. Música de fundo.)
Orador — Os pais sempre querem o melhor para seus filhos. Sejam eles da cidade ou do campo, trabalham para dar tudo d si, às vezes até com dificuldades, na luta do dia-a-dia. Mesmo quando severos, buscam o melhor, pois neles há também c medo do desconhecido, o medo de tirar £ liberdade, o medo do amanhã. Hoje nó; saudamos todos os pais, que estão no imenso terreno do mundo, preocupados em viver a verdadeira paternidade, fazendo planos para dar o melhor de si. E em nome de todos os filhos, queremos agradecer. Pai, o melhor presente, nós já possuímos: a sua mão protetora, o sei olhar de compreensão, a sua vida palpitante. O nosso lar e sua presença o ano inteiro. Lembramos, também, aqueles que são pais de filhos que não são seus. São pais duplamente fortalecidos, porque são pais espirituais.
{O orador sai. Luz geral.)
CENA III
Primeira pessoa — Vejam estes troncos. O que eles serão no futuro?
Segunda pessoa — Uma cadeira?
Terceira pessoa — Uma mesa?
Quarta pessoa — Talvez uma porta!
Quinta pessoa — Ou até mesmo uma ponte.
Primeira pessoa — De qualquer forma, mãos humanas os transformarão em algo útil.
Segunda pessoa — Mãos que trabalham arduamente para a construção do progresso.
Terceira pessoa — Mãos de pais esperançosos.
Quarta pessoa — Pais preocupados com os frutos da terra, porque pensam em seus filhos.
Quinta pessoa — Pais feirantes, levantando-se antes do Sol.
Primeira pessoa — Ou padeiros, preparando o pão de cada dia.
Segunda pessoa — Serão marceneiros, lavradores, pedreiros…
Terceira pessoa — Todos sob os ensinamentos do Pai maior, Deus, que nos deu seu Filho como presente.
CENA IV
(Entram três oradores, representando o progresso.)
Orador l — Das casas simples aos grandes prédios. Grandes cidades, metrópoles. Um corre-corre diário. Um céu cinzento.
Orador 2 — O homem correndo atrás do relógio. Pouco tempo. Muito trabalho. Bastante produção.
Orador 3 — Pouco tempo no lar, com os filhos, com a família. Um tempo para Deus.
Orador l — Produção em massa. Meios de comunicação rápidos. Urgente. Urge, sim, um tempo para o carinho e a atenção.
Orador 2 — Um tempo para os filhos.
Orador 3 — Entre os milhares de prédios que se erguem do chão, entre os luminosos coloridos, convidando para as compras; entre buzinas de carros enlouquecidos.
Orador l — Um tempo para amar e lembrar que hoje é o Dia dos Pais.
Orador 2 — Entre prédios e carros há tempo também para pensar.
Orador 3 — No campo, na cidade, na praia. No lugar mais distante que possamos imaginar.
Orador l — É tempo de pensar na importância do pai, fundamental para a vida dos filhos.
(Entram as personagens do início.)
Primeira pessoa — Uma luz de esperança surge na mente de cada pai.
Segunda pessoa — Esperança de que será vencedor, junto com seus filhos.
Terceira pessoa — Na certeza de que, como as sementes, eles brotarão.
Quarta pessoa — Crescerão e se tornarão árvores fortes.
Quinta pessoa — Darão bons frutos e serão madeira útil.
Orador l — Todos os pais contribuem para isso, cada qual dando sua parcela.
Orador 2 — O Dia dos Pais é importante para se pensar em tudo isso.
Orador 3 — Que pais e filhos, unidos, constroem juntos uma nova sociedade.
CENA V
Há uma confraternização entre as personagens, que podem apresentar um número musical ou introduzir um bale folclórico com a temática da terra e da cidade.
CENA FINAL
Orador l — A humanidade quer paz. Os pais querem paz. Os filhos querem paz. Um lar feliz é aquele no qual reina a paz, onde os pais vivem o verdadeiro sentido da paternidade.
Primeira pessoa — As famílias querem paz. As comunidades querem paz.
Orador 2 — Nas mãos que transformam o tronco em madeira e a madeira em objetos úteis está presente a paz.
Segunda pessoa — No Dia dos Pais, nada melhor que pais e filhos pensarem juntos nessa paz que o mundo necessita.
Orador 3 — Em cada lar deve haver o mínimo de esforço para acontecer a paz. É preciso semeá-la com carinho.
Terceira pessoa — O coração humano sofrido, esperançoso, forte ou fraco quer a paz.
Todos — A paz acontecerá quando pais e filhos, de mãos dadas, construírem juntos um verdadeiro lar, onde haja respeito, amor e união.