Na presença das relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus e de seus pais, o Papa Francisco inspirou uma emocionante catequese. Anunciou a criação de uma carta apostólica em celebração aos 150 anos de nascimento da Padroeira das Missões em 2023.
Francisco compartilhou a história de Santa Teresinha, destacando seu título de Padroeira Universal das Missões, apesar de nunca ter saído em missão. Seu profundo desejo era ser missionária por toda a eternidade. Uma frágil monja carmelita que se autodefinia como “um pequeno grão de areia” e que faleceu aos 24 anos.
O Papa compartilhou dois episódios transformadores na vida de Santa Teresinha, incluindo um encontro com um condenado à morte. Esses momentos a levaram a dedicar sua vida a consolar Jesus e a atrair almas para amá-lo.
Mesmo do carmelo, Santa Teresinha apoiava os missionários por meio de cartas, orações e oferecendo todos os sacrifícios que a vida lhe impunha. Ela intercedia pelas missões e abençoava-as, demonstrando que ser missionário não é apenas deixar a pátria, mas, também, ser um instrumento do amor de Deus onde se vive.
Ela afirmava que “Jesus está doente de amor e a doença do amor só se cura com o amor”. Francisco enfatizou que, para a Igreja, o essencial é ter corações como o dela, que atraem as pessoas ao amor e a Deus, ressaltando que a fé nasce por atração.
O Papa concluiu pedindo a graça de superar o egoísmo e a paixão por interceder para que a atração ao amor de Jesus seja maior nas pessoas e que Ele seja conhecido e amado.
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