“A santidade é um dom de Deus que recebemos no Batismo”, disse o Papa, enaltecendo que, “se o deixarmos crescer, pode mudar completamente nossa vida” (cf. Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, 15) a ponto alcançar a plenitude da vida cristã. Portanto, “os santos não são heróis inalcançáveis ou distantes, mas são pessoas como nós”, continuou Francisco, a partir do dom que cada um recebeu:
“De fato, se pensarmos bem, certamente já conhecemos alguns deles, alguns santos quotidianos: algumas pessoas justas, algumas pessoas que vivem a vida cristã com seriedade, com simplicidade… essas que eu gosto de chamar de ‘os santos da porta ao lado’, que vivem normalmente. A santidade é um dom oferecido a todos para uma vida feliz.”
Todo dom recebido, afirma o Papa, é motivo de comemoração e precisa ser acolhido, porque “traz consigo a responsabilidade de uma resposta, um ‘obrigado’. Mas como se diz esse obrigado? É um convite para se esforçar para que não seja desperdiçado”. É por isso que a santidade também se torna um caminho para “ser feito juntos, ajudando uns aos outros, unidos àqueles ótimos companheiros que são os Santos”, aquele irmão ou irmã mais velho, “com os quais sempre podemos contar”.
Francisco, então recomenda conhecer e se emocionar com a vida deles que são nosso apoio, corrigem quando é necessário, “desejam nosso bem”: “em suas vidas encontramos um exemplo, em suas orações recebemos ajuda e, na comunhão com eles estamos ligados por um vínculo de amor fraterno”, acrescenta o Papa, ao questionar:
“Eu me lembro de ter recebido o dom do Espírito Santo, que me chama à santidade e me ajuda a chegar lá? Agradeço a Ele por isso? Sinto os santos perto de mim e me dirijo a eles? Conheço a história de alguns deles? Faz-nos bem conhecermos a vida dos santos e nos emocionarmos com seus exemplos. Faz-nos muito bem recorrermos a eles na oração.”
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