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“São muito importantes os espaços de participação da sociedade civil para a vigência da democracia, uma verdadeira economia solidária e um desenvolvimento integral, solidário e sustentável.” (Documento de Aparecida, n° 406)
Mediante esse fato, damo-nos conta da bela, árdua e exigente tarefa da participação em comunhão cristã, que não nasce para o enrijecimento em si mesma, em seu interior, mas para ser enviada, porque bem assinala Santo Domingo de Gusmão que o “trigo amontoado se apodrece”. A comunidade cristã nasce não para se servir de si mesma, mas para servir, especialmente, os que estão fora dela. O pedido fica evidente em Marcos 16,15: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”, mas este anúncio deve estar selado com o testemunho da unidade.
A significativa expressão “periferias existenciais” do Papa Francisco encontra acolhida no Documento de Aparecida, onde se faz referência a São João Crisóstomo: “Querem em verdade honrar o corpo de Cristo? Não consintam que esteja nu. Não o honrem no templo com mantos de seda enquanto fora o deixam passar frio e nudez” (DA, n° 354).
As primeiras comunidades souberam buscar novas formas para a evangelização de acordo com as culturas e circunstâncias (cf. DA, n° 369). Nesse sentido, a conversão pastoral exige que se passe de uma pastoral de mera conservação a uma pastoral decididamente missionária (cf. DA, n° 370). Como discípulos e missionários, queremos que a influência de Cristo chegue até os confins da terra (cf. DA, n° 374).
Para não cair na armadilha de nos fecharmos em nós mesmos, devemos nos formar como discípulos e missionários sem fronteiras, dispostos a ir à “outra margem”, aquela em que Cristo ainda não é reconhecido como Deus e Senhor e onde a Igreja não está presente (cf. DA, n° 376).
Artigo de autoria do Ir. Ângela Cabrera.
Texto extraído da seção “Reflexão Bíblica” da Revista Ave Maria – Edição junho/2017.
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